Profissional
Descrição
8692
Com Serena Energia Debaixo de Fogo
de Carlos Correia Matos
edição: Chiado Books
SINOPSE
Ao descobrir que fazem no enredo individualidades tão distintas como a fogosa Lorelei renana, o Sancho saído de Donde Não Me Quero Lembrar e os nossos São Teotónio, Doctor António Damásio e (não é talvez, é mesmo) o Abrunhosa, o leitor já deu conta de metade da charada que tem em mãos. Mas falta o melhor, que é mesmo chegar à solução. E isso é algo que também só o leitor poderá fazer, ou seja: só lido.
Lendo, de facto, com atenção, os vários actos e entreactos desta peça ímpar com oito capítulos poderá o interessado chegar ao fim a saber melhor onde é que está metido, o que é que é isto, em que estado estamos, sob que regime nos encontramos.
Dando algumas pistas: se uma pessoa escreve a um colectivo judicial presidido pelo próprio Presidente do Supremo Tribunal de Justiça a dizer «Sinto vergonha de Vós!» e não é enfiado numa masmorra para ser seviciado nem nada ou coisa que o pareça (No pasa nada!), está bem, é sinal que não vivemos em ditadura, como aquelas brutais de que já se ouviu falar; se o mesmo cidadão escreve ao Procurador-Geral da República a explicar tintim por tintim por que é que os actuais juízes do Tribunal Constitucional e anteriores são todos «um bando de ladrões» e depois disso aqueles se mantêm, alta e poderosamente, a roubar o povo em nome do povo todos os dias de feira, pelos vistos, na total impunidade, pode também ser bom, outro sinal de que não estamos em ditadura, o senhor talvez possa até ser dito mole; já é um pouco mais complicado quando a tudo isso e outro tanto a agência de notícias e a estação de televisão atreladas à manjedoura da rês pública fazem ouvidos, olhos e tudo de mercador, como que se o Zé já não tem dinheiro para mandar tocar um oficial de jornalista cego, o problema é dele, que a nós, mui senhores da prensa reguenga, ninguém nos paga para isso... Sim, aí poder-se-ia dizer (o leitor o dirá depois: essa será a solução da charada) que, afinal, a famigerada mordaça nunca foi por cá um objecto de primeira necessidade, aqueles tais fazem o mesmo por gosto e com proveito: corre-lhes no código genérico, o NIB. E, no fundo, o livro - útil e divertido - consiste nisto mesmo: palavras duras mas certeiras ditas com bastante humor e toda a serenidade aos algozes togados duma democracia condenada.
Preço - 5 €
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Com Serena Energia Debaixo de Fogo
de Carlos Correia Matos
edição: Chiado Books
SINOPSE
Ao descobrir que fazem no enredo individualidades tão distintas como a fogosa Lorelei renana, o Sancho saído de Donde Não Me Quero Lembrar e os nossos São Teotónio, Doctor António Damásio e (não é talvez, é mesmo) o Abrunhosa, o leitor já deu conta de metade da charada que tem em mãos. Mas falta o melhor, que é mesmo chegar à solução. E isso é algo que também só o leitor poderá fazer, ou seja: só lido.
Lendo, de facto, com atenção, os vários actos e entreactos desta peça ímpar com oito capítulos poderá o interessado chegar ao fim a saber melhor onde é que está metido, o que é que é isto, em que estado estamos, sob que regime nos encontramos.
Dando algumas pistas: se uma pessoa escreve a um colectivo judicial presidido pelo próprio Presidente do Supremo Tribunal de Justiça a dizer «Sinto vergonha de Vós!» e não é enfiado numa masmorra para ser seviciado nem nada ou coisa que o pareça (No pasa nada!), está bem, é sinal que não vivemos em ditadura, como aquelas brutais de que já se ouviu falar; se o mesmo cidadão escreve ao Procurador-Geral da República a explicar tintim por tintim por que é que os actuais juízes do Tribunal Constitucional e anteriores são todos «um bando de ladrões» e depois disso aqueles se mantêm, alta e poderosamente, a roubar o povo em nome do povo todos os dias de feira, pelos vistos, na total impunidade, pode também ser bom, outro sinal de que não estamos em ditadura, o senhor talvez possa até ser dito mole; já é um pouco mais complicado quando a tudo isso e outro tanto a agência de notícias e a estação de televisão atreladas à manjedoura da rês pública fazem ouvidos, olhos e tudo de mercador, como que se o Zé já não tem dinheiro para mandar tocar um oficial de jornalista cego, o problema é dele, que a nós, mui senhores da prensa reguenga, ninguém nos paga para isso... Sim, aí poder-se-ia dizer (o leitor o dirá depois: essa será a solução da charada) que, afinal, a famigerada mordaça nunca foi por cá um objecto de primeira necessidade, aqueles tais fazem o mesmo por gosto e com proveito: corre-lhes no código genérico, o NIB. E, no fundo, o livro - útil e divertido - consiste nisto mesmo: palavras duras mas certeiras ditas com bastante humor e toda a serenidade aos algozes togados duma democracia condenada.
Preço - 5 €
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ID: 569687353
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