"A Embriaguez Democrática"
de Alain Minc

1ª Edição de 1995
DIFEL Editorial
Coleção Documento e Ensaio
230 Páginas

A democracia de opinião iniciou o seu reinado. A opinião pública será do séc XXI o que a classe operária representou no início do século XX: uma realidade, um mito, um símbolo. combatê-la é enganar-se na guerra. Ignorá-la é optar pela sua face mais inquietante.

Resta apenas um dever: tentar pensar nisso. Como pode o interesse geral prevalecer nesta nova paisagem ? Que papel têm para as elites que, se não querem tornar-se simples bodes expiatórios, devem colocar-se uma missão: tornarem-se os activistas irredutíveis da razão ? Que regras básicas devemos implementar para evitar esta tensão que nos leva do terremoto emocional ao terremoto emocional ? Como desenhar Política ? Não nos enganemos: se não construirmos a democracia de opinião, fá-lo-á por sua própria vontade; a intoxicação democrática triunfará nos seus piores aspectos e os nossos amanhãs não cantarão.

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Alain Minc nasceu a 15 de abril de 1949 em Paris numa família de imigrantes judeus oriundos da Polónia. O seu pai, Joseph Minkowski, era dentista e membro do Partido Comunista. Alain Minc é formado pela École nationale supérieure des mines de Paris, pela Science Po e pela École nationale d'administration.
Em 1981, foi selecionado para ser um dos primeiros jovens líderes da Fundação Franco-Americana. Em 1991, fundou a sua própria empresa de consultoria, a AM Conseil. Foi presidente do conselho de supervisão do Le Monde. Está no Conselho de Administração da Criteria CaixaCorp desde 2007. É também membro do Conselho da Prisa, FNAC, Direct Energie,