A Filha do Barão
de Célia Correia Loureiro

Editor: Marcador
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 232 x 38 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 580
Colecção: Marcador Literatura
Temática: Literatura > Romance

Estado de conservação: 5/5 Novo - Impécavel

Entrego em mão em Lisboa nas seguintes zonas: Telheira, C.C.Colombo, Pontinha.

Envio pelos CTT após pagamento por T.B em correio editorial.

SINOPSE
Quando D. João tece a união da sua única filha, Mariana de Albuquerque, com o seu melhor amigo - um inglês que investiga o potencial comercial do vinho do Porto -, não prevê a espiral de desenganos e provações que causará a todos. Mariana tem catorze anos e Daniel Turner vive atormentado pela sua responsabilidade para com a amante. Como se não bastasse, o exército francês está ao virar da esquina, pronto a tomar o Porto e, a partir daí, todo o país.
No seu retiro nos socalcos do Douro, Mariana recomeça uma vida de alegrias e liberdade até que um soldado francês, um jovem arrastado para um conflito que desdenha, lhe bate à porta em busca de asilo. Daniel está longe, a combater os franceses, e Gustave está logo ali, com os seus ideais de igualdade e o seu afecto inabalável, disposto a mostrar-lhe que a vida é bem mais do que um leque de obrigações.

UM DOS MELHORES LIVROS HISTÓRICOS PORTUGUÊS
Ana Filipa Dias

Os livros históricos portugueses sempre tiveram um problema grave: tinham muito de História mas pouco de romance. A Célia Loureiro e a Carla M. Soares foram duas autoras que começaram a combater esse problema ao inserir tanto conteúdo histórico como romance nos livros. Acho que nunca irei conseguir escrever uma opinião que seja justa. O livro é um dos melhores que já li a nível histórico escrito em português. É grande, é envolvente e no fim conseguimos mesmo sentir a mesma exaustão que as personagens. Criar um livro com esta dimensão e que faça todo ele sentido, que emocione o leitor e ainda não deixe de lado os detalhes da época (meu Deus os detalhes é preciso ler o livro duas vezes para apreciar tudo) é muito complexo. Não sei se a Célia algum dia voltará a escrever um livro assim. Mas espero que sim. Porque mudou o paradigma dos livros históricos portugueses e mostrou que há muito que precisávamos deste tipo de leitura.