"A Guerra Santa" e "A Estátua"
Luís de Sttau Monteiro

1ª Edição de 1967
Editorial Minotauro
Coleção Teatro Minotauro
142 Páginas

Peças satíricas em um acto ironizando a situação política e beligerante de Portugal à época, onde teceu duras críticas à ditadura e à guerra colonial. cuja publicação resultou na detenção do autor pela PIDE e ao encerramento da casa editora, em 1967.

Luís de Sttau Monteiro (1926 a 1993) exercitou vários géneros literários, como o jornalismo, a ficção e a escrita dramática. Nos anos 70 do século XX, desenvolveu atividade como jornalista, tendo colaborado com o Diário de Notícias e com o Expresso e, na década seguinte, dirigiu Confidencial (1984). As suas sátiras sobre a ditadura e a Guerra Colonial, fruto do seu espírito crítico e combativo, tornaram-no objeto de perseguição política.

Aos 10 anos, partiu para Londres, com o pai, que era um embaixador português.

Ele volta em 1943 na época em que seu pai foi demitido por Salazar.

Sttau Monteiro formou-se advogado em Lisboa e só exerceu sua profissão por um curto período de tempo.
Ele parte novamente para Londres, tornando-se um piloto de Fórmula 2.

Volta a Portugal e participa em numerosas publicações, como a revista Almanaque ou A mosca no Diário de Lisboa.

Em 1961, ele publicou a peça Felizmente há Luar!. A peça foi censurada e proibida pelo regime fascista.

Somente em 1978, a peça acima foi anunciada no Teatro Nacional. 160 000 cópias foram vendidas.

Sttau Monteiro foi preso pela polícia fascista (PIDE) em 1967, após a publicação das peças A Guerra Santa e A Estátua, sátiras contra o regime fascista e a guerra colonial.

Em 1971, ele escreveu o romance Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, que foi adaptado para a TV através da novela Chuva de Areia em 1982

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