A menina e a raposa prateada
Doina Crônica
Para venda - €6
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Dois livros num. Em português e romeno . Capa mole. 300 páginas. 13x20 cm. Excelente estado.
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A caminho da escola, uma menina que mora em uma casa de campo isolada no leste da França avista uma raposa assustada na floresta e é tomada pelo desejo de reencontrar o animal selvagem. Durante vários meses, a criança se esconde na floresta, atrás das árvores e arbustos ao redor da toca, para encontrar a raposa, mas ela tem filhotes e tem medo da presença de humanos. Com o passar do tempo, a menina consegue conquistar a confiança do animal selvagem, domesticando-o e tratando-o como um cão de estimação, alimentando-o na mão, acariciando seu pelo, colocando coleira e guia e caminhando com ele pelas profundezas da floresta. Depois que a raposa a leva para a toca, mostrando-lhe os filhotes, a menina a atrai para casa e começa a brincar com ela, mas o animal, acostumado a viver em liberdade, não suporta o espaço fechado do cômodo e fica agitado, derrubando os brinquedos das prateleiras, pulando pela janela fechada e se ferindo gravemente com cacos.

Ao carregar a raposa ensanguentada de volta para a toca, a menina entende que a amizade deles não é mais possível dali em diante e se sente culpada, envergonhada e impotente, contando 10 anos depois ao filho essa história e a moral que dela extraiu, ou seja, que a amizade entre um homem e um animal selvagem está fadada ao fracasso porque o homem sempre tentará domar o animal, dominá-lo e torná-lo sua posse, não se contentando em amá-lo e observá-lo à distância.
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Indreptandu-se spre scoala, o fetita care locuia intr-o casa de tara izolata din estul Frantei observa in padure o vulpe speriata si este cuprinsa de dorinta de a reintalni animalul salbatic. Timp de cateva luni copilul se ascunde in padure, pe dupa copaci si pe dupa tufisuri situate in preajma vizuinei, cu scopul de a gasi vulpea, dar aceasta are pui si este ingrozita de prezenta fiintei umane. Pe masura ce vremea se scurge fetita reuseste sa castige increderea animalului salbatic, domesticindu-l si tratandu-l ca pe un caine de companie, dandu-i mancare din mana, mangaindu-i blana, punandu-i zgarda si lesa si plimbandu-se impreuna cu el prin adancurile codrului. Dupa ce vulpea o aduce la vizuina aratandu-i puii, fetita o ademeneste la randul sau acasa si incepe sa joace cu ea jocuri copilaresti, dar animalul obisnuit sa traiasca in libertate nu suporta spatiul inchis al camerei si devine agitat, daramand jucariile de pe rafturi, sarind prin fereastra inchisa si ranindu-se foarte grav in cioburi.

Carand vulpea plina de sange inapoi la vizuina, fetita intelege ca prietenia lor nu mai este posibila de acum inainte si se simte vinovata, rusinata si neajutorata, 10 ani mai tarziu povestindu-i fiului sau aceasta istorie si morala pe care a extras-o din ea si anume ca prietenia dintre un om si un animal salbatic este sortita esecului deoarece omul va incerca intotdeauna sa imblanzeasca animalul, sa il domine si sa il transforme intr-o posesiune a sa, nemultumindu-se sa il iubeasca si sa il observe de la distanta.