Profissional
Tipo: Memórias
Descrição
"A Nave de Pedra"
de Fernando Namora
1ª Edição de 1975
Publicações Europa-América
374 Páginas
«O País está emocionalmente exausto. A fadiga , ensina-o a fisiologia, é um somatório de excessos, uma acumulação de toxinas resultantes dos processos de desgaste. A participação vibrante, que pode ser e é uma festa realentadora, o motor que nos impulsionaria para rasgos de que nos julgaríamos incapazes, a atmosfera solidarizante que mistura o individuo no grupo, tecendo pontes entre ilhéus de egoísmo , arrisca-se à degenerescência se, por fim, se desbarata no gesto inútil, no verbo sonoroso mas vazio, na decepção, ou naquele estado de confusionismo aturdidor onde já não se distingue a boa da má semente. O ardor depressa descai no desnorteamento ou na abulia, tal um coração corre do ímpeto à síncope, quando passa do uso tonificante ao abuso letal. O sol e a chuva são a vida de uma seara -ou a sua morte.»
Fernando Namora
---
Romancista, ensaísta, poeta e também pintor (1919 a 1989). Detentor de uma obra vasta e multifacetada, iniciou-se na prosa em 1938 com As Sete Partidas do Mundo, ficção em moldes presencistas. Notabilizou-se com Fogo na Noite Escura (1943). Mais tarde, em 1948, escreveu a 1ª série de Retalhos da Vida de um Médico, e em 1963 escreveu a 2ª série. Trata-se de uma obra marcada pela vivência da sua profissão de clínico. Em 1954 saiu O Trigo e o Joio. Nessa mesma década sofreu Namora a influência do existencialismo, visível em obras como O Homem Disfarçado (1957) e Cidade Solitária (1959). O Rio Triste, publicado em 1982, é, porventura, um dos seus melhores romances.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Fernando Namora
1ª Edição de 1975
Publicações Europa-América
374 Páginas
«O País está emocionalmente exausto. A fadiga , ensina-o a fisiologia, é um somatório de excessos, uma acumulação de toxinas resultantes dos processos de desgaste. A participação vibrante, que pode ser e é uma festa realentadora, o motor que nos impulsionaria para rasgos de que nos julgaríamos incapazes, a atmosfera solidarizante que mistura o individuo no grupo, tecendo pontes entre ilhéus de egoísmo , arrisca-se à degenerescência se, por fim, se desbarata no gesto inútil, no verbo sonoroso mas vazio, na decepção, ou naquele estado de confusionismo aturdidor onde já não se distingue a boa da má semente. O ardor depressa descai no desnorteamento ou na abulia, tal um coração corre do ímpeto à síncope, quando passa do uso tonificante ao abuso letal. O sol e a chuva são a vida de uma seara -ou a sua morte.»
Fernando Namora
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Romancista, ensaísta, poeta e também pintor (1919 a 1989). Detentor de uma obra vasta e multifacetada, iniciou-se na prosa em 1938 com As Sete Partidas do Mundo, ficção em moldes presencistas. Notabilizou-se com Fogo na Noite Escura (1943). Mais tarde, em 1948, escreveu a 1ª série de Retalhos da Vida de um Médico, e em 1963 escreveu a 2ª série. Trata-se de uma obra marcada pela vivência da sua profissão de clínico. Em 1954 saiu O Trigo e o Joio. Nessa mesma década sofreu Namora a influência do existencialismo, visível em obras como O Homem Disfarçado (1957) e Cidade Solitária (1959). O Rio Triste, publicado em 1982, é, porventura, um dos seus melhores romances.
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ID: 623112813
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Publicado 20 de abril de 2024
"A Nave de Pedra" de Fernando Namora - 1ª Edição de 1975
8 €
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