Particular
Descrição
Título: A Terra A Quem a Trabalha
Autor: Gerrard Winstanley
Editora: Moraes editores
Coleção: Temas e Problemas
Data: 1976
Páginas: 190
A TERRA, A QUEM A TRABALHA!
"No 1. de Abril de 1649, com um pequeno grupo, Winstanley e o seu amigo William Everard começam a desbravar, no vale de S. Jorge, uma daquelas terras comunais que no antigo ordenamento feudal eram destinadas a pastagem comum para todos os habitantes da aldeia, mas que entretanto os novos agrários tendiam a usurpar, a vedar e a usar como propriedade privada. Os agrários da zona coalizam-se imediatamente para expulsar rapidamente os Lavradores.
Em Abril de 1650 a comunidade foi dissolvida à força pela intervenção das forças armadas por decisão explícita do governo.
Isto é tudo. Pouco, dir-se-á, frente ao profundo movimento revolucionário de centenas de milhar de camponeses da Alemanha e da Europa Central no século precedente, ou frente ao movimento agrário da Revolução Francesa no seguinte. Pouco, de facto, se se tratasse de um caso de quantidade. Mas deste pouco pode extrair-se em sintese isto: o sistema capitalista, a partir do seu primeiro aparecimento na agricultura inglesa, produz os seus "coveiros", os camponese desapossados. Da revolta agrária de tipo medieval passa-se a formas de luta contra a nova propriedade burguesa; uma teoria abstraca transforma-se, sob o impulso da luta de classes, em consciência e instrumento de luta."
Autor: Gerrard Winstanley
Editora: Moraes editores
Coleção: Temas e Problemas
Data: 1976
Páginas: 190
A TERRA, A QUEM A TRABALHA!
"No 1. de Abril de 1649, com um pequeno grupo, Winstanley e o seu amigo William Everard começam a desbravar, no vale de S. Jorge, uma daquelas terras comunais que no antigo ordenamento feudal eram destinadas a pastagem comum para todos os habitantes da aldeia, mas que entretanto os novos agrários tendiam a usurpar, a vedar e a usar como propriedade privada. Os agrários da zona coalizam-se imediatamente para expulsar rapidamente os Lavradores.
Em Abril de 1650 a comunidade foi dissolvida à força pela intervenção das forças armadas por decisão explícita do governo.
Isto é tudo. Pouco, dir-se-á, frente ao profundo movimento revolucionário de centenas de milhar de camponeses da Alemanha e da Europa Central no século precedente, ou frente ao movimento agrário da Revolução Francesa no seguinte. Pouco, de facto, se se tratasse de um caso de quantidade. Mas deste pouco pode extrair-se em sintese isto: o sistema capitalista, a partir do seu primeiro aparecimento na agricultura inglesa, produz os seus "coveiros", os camponese desapossados. Da revolta agrária de tipo medieval passa-se a formas de luta contra a nova propriedade burguesa; uma teoria abstraca transforma-se, sob o impulso da luta de classes, em consciência e instrumento de luta."
ID: 667395352
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Publicado 13 de dezembro de 2025
A Terra a Quem a Trabalha
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