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A Vida de Eduardo MONDLANE em BD
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  • Tipo: África

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'Moçambique por Eduardo Mondlane'
Autora: Helena Motta
Editado pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco
Maputo 1984
Tem 88 páginas.
MUITO RARO.
Um álbum de BD (Banda Desenhada), ilustrando a história recente de Moçambique, do domínio português à luta de libertação, vista através dos passos do fundador da FRELIMO, Eduardo Mondlane.
É com um misto de alegria e mágoa que muitos de nós recordamos a ‘Independência de Moçambique’.
Alegria sim, porque gostávamos (e continuamos a gostar!) da nossa terra e com a Independência esperávamos um futuro mais promissor, com mais justiça, social, igualdade e fraternidade. Era o fim de quinhentos anos de colonização portuguesa, da opressão colonial, da destruição de cultura e valores, de abusos, exploração, etc.
Muitos de nós tivemos a honra de assistir à cerimónia solene no Estádio da Machava. Chovia. Samora Machel proclamou a independência com as seguintes palavras:
‘Moçambicanos, moçambicanas, em vosso nome, às zero horas de hoje, 25 de Junho de 1975, o Comité Central da Frelimo proclama solenemente a Independência total e completa de Moçambique e a sua Constituição em República Popular de Moçambique.’
Lembramo-nos da cerimónia de troca das bandeiras, de ouvir o hino nacional, etc. Discursaram Vasco Gonçalves, primeiro-ministro português e fechou a cerimónia Mohamed Siad Barre com palavras que deram as boas-vindas a Moçambique, a mais jovem nação africana.
Foi um momento bonito da nossa história. Nessa altura não imaginávamos que pouco depois começaria outra guerra. Para nós a guerra tinha terminado com os Acordos de Lusaka assinados a 7 de Setembro de 1974 entre o governo português e a Frelimo, na sequência da Revolução dos Cravos. Pouco depois da independência, começou a guerra civil que durou 16 anos, provocou cerca de um milhão de mortos e cinco milhões de deslocados e destruiu grande parte das infra-estruturas do país.
E mágoa, porque não esperávamos que o processo da descolonização nos fosse traumatizar, porque estávamos longe de pensar que um dia iríamos deixar Moçambique rumo à Europa. Estávamos longe de ouvir falar da fome, da HIV-sida, das injustiças sociais, da corrupção, de atentados à vida das pessoas.
Nós, na diáspora, por muito que estejamos bem, falta-nos sempre alguma coisa ‘íntima e nossa’: o calor da nossa terra, a nossa comida, a nossa língua, o lugar onde nascemos e crescemos, sem falar da família e dos amigos, numa palavra: raízes.No entanto temos confiança no futuro.
E, se por um lado, temos saudades, por outro temos esperanças de um futuro melhor.
(por Ivone Caldeira e Carmo Mota)
ID: 650839157

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Luís Santos

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Esteve online hoje às 06:08

Publicado 03 de abril de 2024

A Vida de Eduardo MONDLANE em BD

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