Particular
Tipo: Poesia
Descrição
Livro de poesia de Alberto de Lacerda
Capa de Vieira da Silva
Edição de autor em 1 9 9 1
1 4 2 páginas
Com carimbo de posse
Primeira edição
Alberto de Lacerda, Ilha de Moçambique, 1928 - Londres, 2007
Poeta.
Natural de Moçambique, onde viveu até aos dezoito anos, Carlos Alberto Portugal Correia de Lacerda veio para Portugal em 1 9 4 6, a fim de concluir estudos secundários. Vive em Lisboa durante cinco anos e trava amizade com Ruy Cinatti, Raul de Carvalho, Luís Amaro e António Ramos Rosa, tendo sido um dos co-fundadores e secretário de Távola Redonda
Em 1951 toma a decisão de expatriar-se, fixando-se em Londres, onde a BBC o contrata como jornalista.
A partir de 1 9 6 7 começa a leccionar na Universidade de Austin (Texas), onde se mantém durante cerca de cinco anos
Com poemas traduzidos para inglês, castelhano, francês, alemão, neerlandês e bengáli, Alberto de Lacerda é autor de uma obra muito vasta (parte da qual inédita), dispersa por várias chancelas. Oferenda (2 vols., 1 9 8 4- 9 4) colige a obra editada entre 1 9 5 5 - 8 1 e cinco livros inéditos, um dos quais, Mecânica Celeste, leva às últimas consequências o carácter transgressivo da sua poesia, aspecto que a recepção crítica quase sempre ignorou. René Char considerou-o «um dos quinze poetas europeus de voz universal», e Eduardo Lourenço, que aludiu ao seu ar distante «de Pierrot lunar ou de anjo um pouco dandy, já de passagem para aquela espécie de pátria que só o poema lhe daria», acentuou também que a sua obra é a de «um Poeta que como raros bebeu até ao fundo a sua vertigem solar. E que como nenhum outro se revisitou revisitando a aventura arquetípica de Camões.»
Autor de ensaios sobre arte (assinou inúmeros catálogos de pintura), não admira que os artistas plásticos sejam o núcleo duro das suas amizades, casos de, entre outros, Vieira da Silva, Arpad Szenes, Menez, Pomar, Paula Rego e Jorge Martins. Esta circunstância explicará a importância que na sua obra assume o diálogo da poesia com a pintura.
Colaboração sua, de poesia e prosa, encontra-se dispersa em Unicórnio, Tetracórnio, Botteghe Oscure, The Times Literary Supplement, Encounter, The Listener, Cahiers des Saisons, Diário de Notícias, Diário Popular, Diário de Lisboa, A Voz de Moçambique, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, O Estado de S. Paulo, Colóquio-Letras, Colóquio-Artes, etc.
Exemplar com marcas de uso na capa. Etiqueta na lombada foi descolado
Alguma dúvida contacte por email mensagem do olx
Posso entregar em mão na zona Lisboa ou Leiria ou envio pelos CTT
Capa de Vieira da Silva
Edição de autor em 1 9 9 1
1 4 2 páginas
Com carimbo de posse
Primeira edição
Alberto de Lacerda, Ilha de Moçambique, 1928 - Londres, 2007
Poeta.
Natural de Moçambique, onde viveu até aos dezoito anos, Carlos Alberto Portugal Correia de Lacerda veio para Portugal em 1 9 4 6, a fim de concluir estudos secundários. Vive em Lisboa durante cinco anos e trava amizade com Ruy Cinatti, Raul de Carvalho, Luís Amaro e António Ramos Rosa, tendo sido um dos co-fundadores e secretário de Távola Redonda
Em 1951 toma a decisão de expatriar-se, fixando-se em Londres, onde a BBC o contrata como jornalista.
A partir de 1 9 6 7 começa a leccionar na Universidade de Austin (Texas), onde se mantém durante cerca de cinco anos
Com poemas traduzidos para inglês, castelhano, francês, alemão, neerlandês e bengáli, Alberto de Lacerda é autor de uma obra muito vasta (parte da qual inédita), dispersa por várias chancelas. Oferenda (2 vols., 1 9 8 4- 9 4) colige a obra editada entre 1 9 5 5 - 8 1 e cinco livros inéditos, um dos quais, Mecânica Celeste, leva às últimas consequências o carácter transgressivo da sua poesia, aspecto que a recepção crítica quase sempre ignorou. René Char considerou-o «um dos quinze poetas europeus de voz universal», e Eduardo Lourenço, que aludiu ao seu ar distante «de Pierrot lunar ou de anjo um pouco dandy, já de passagem para aquela espécie de pátria que só o poema lhe daria», acentuou também que a sua obra é a de «um Poeta que como raros bebeu até ao fundo a sua vertigem solar. E que como nenhum outro se revisitou revisitando a aventura arquetípica de Camões.»
Autor de ensaios sobre arte (assinou inúmeros catálogos de pintura), não admira que os artistas plásticos sejam o núcleo duro das suas amizades, casos de, entre outros, Vieira da Silva, Arpad Szenes, Menez, Pomar, Paula Rego e Jorge Martins. Esta circunstância explicará a importância que na sua obra assume o diálogo da poesia com a pintura.
Colaboração sua, de poesia e prosa, encontra-se dispersa em Unicórnio, Tetracórnio, Botteghe Oscure, The Times Literary Supplement, Encounter, The Listener, Cahiers des Saisons, Diário de Notícias, Diário Popular, Diário de Lisboa, A Voz de Moçambique, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, O Estado de S. Paulo, Colóquio-Letras, Colóquio-Artes, etc.
Exemplar com marcas de uso na capa. Etiqueta na lombada foi descolado
Alguma dúvida contacte por email mensagem do olx
Posso entregar em mão na zona Lisboa ou Leiria ou envio pelos CTT
ID: 647759659
Contactar anunciante
xxx xxx xxx
Publicado 24 de abril de 2024
Alberto de Lacerda Sonetos primeira edição
10 €
Utilizador
Localização