Particular
Tipo: Romance
Entregas OLX
Descrição
Sinopse
“(…) Neste livro surge também uma novidade que importa acentuar: os temas africanos, fruto da amarga experiência a que Alves Redol…[viveu em Angola] (…). Dizia ele: «Eu tinha 16 anos. E foi então que parti para Angola num barco onde ia uma leva de degredados. Desembarquei com 50 escudos e uma garrafa de vinho do Porto. Fiz curso desempregado durante seis meses, foi assalariado da Fazenda, vendi pneus, ocupei-me de publicidade e acabei com a malária. Regressei, aos 19 anos, na mesma terceira classe onde partira. Já não era, porém mesmo: foi com esperança, voltei com uma anemia». É desta experiência que Alves Redol extrai alguns dos notáveis contos de Histórias afluentes, todos eles contados num estilo límpido, depurado e coloquial, que revela a maturidade de um grande escritor.”
Volume que reúne um conjunto de catorze contos agrupados nos seguintes temas: duas histórias com rapazes – O Castigo e O Mar entre as Mãos; três histórias com raparigas – Porque não Hei-de Acreditar na Felicidade?, O Cheiro do Branco e o Pai dos Mortos; quatro histórias curtas – Emigram as Andorinhas, A Vendedeira de Figos, Páginas de Testamento e O Rapaz não Gostava das Mãos; cinco histórias de Natal – A Viagem à Suíça, Noite Esquecida, Algumas Maneiras de um Homem sem Família Passar a Noite de Natal, A Festa de Natal e A Noite Tranquila.
Nota Biográfica
Escritor português, natural de Vila Franca de Xira, António Alves Redol nasceu a 29 de dezembro de 1911 e faleceu 29 de novembro de 1969. Figura central do Neorrealismo português, foi autor de uma vasta obra ficcional, que inclui o teatro e o conto.
Filho de um pequeno comerciante ribatejano, obteve um curso comercial e, cedo, teve de se iniciar no mundo do trabalho. Ainda jovem, partiu para Angola à procura de melhores condições de trabalho, mas lá conheceu a pobreza e o desemprego. De regresso a Portugal, à capital, desenvolveu várias atividades profissionais e enveredou nos meandros da oposição ao Estado Novo ingressando no Partido Comunista. De início, tornou-se colaborador do jornal O Diabo, mas a sua veia literária acabaria por se manifestar em 1939. Empenhado na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social e, nesse mesmo ano, surgiu o seu primeiro romance, Gaibéus, cujo assunto, relacionado com problemas sócio-económicos vividos pelos ceifeiros, fez desta obra o marco do aparecimento do Neorrealismo.
A sua literatura não se caracteriza pela escrita de histórias ficcionadas, mas essencialmente pela abordagem da realidade social e de experiências vividas.
- Envio mais fotografias e respondo a perguntas sobre a condição do artigo;
- Faço envios por correio editorial, os portes são calculados tendo em conta a dimensão do artigo;
- Vejam os meus outros artigos e poupem nos portes;
“(…) Neste livro surge também uma novidade que importa acentuar: os temas africanos, fruto da amarga experiência a que Alves Redol…[viveu em Angola] (…). Dizia ele: «Eu tinha 16 anos. E foi então que parti para Angola num barco onde ia uma leva de degredados. Desembarquei com 50 escudos e uma garrafa de vinho do Porto. Fiz curso desempregado durante seis meses, foi assalariado da Fazenda, vendi pneus, ocupei-me de publicidade e acabei com a malária. Regressei, aos 19 anos, na mesma terceira classe onde partira. Já não era, porém mesmo: foi com esperança, voltei com uma anemia». É desta experiência que Alves Redol extrai alguns dos notáveis contos de Histórias afluentes, todos eles contados num estilo límpido, depurado e coloquial, que revela a maturidade de um grande escritor.”
Volume que reúne um conjunto de catorze contos agrupados nos seguintes temas: duas histórias com rapazes – O Castigo e O Mar entre as Mãos; três histórias com raparigas – Porque não Hei-de Acreditar na Felicidade?, O Cheiro do Branco e o Pai dos Mortos; quatro histórias curtas – Emigram as Andorinhas, A Vendedeira de Figos, Páginas de Testamento e O Rapaz não Gostava das Mãos; cinco histórias de Natal – A Viagem à Suíça, Noite Esquecida, Algumas Maneiras de um Homem sem Família Passar a Noite de Natal, A Festa de Natal e A Noite Tranquila.
Nota Biográfica
Escritor português, natural de Vila Franca de Xira, António Alves Redol nasceu a 29 de dezembro de 1911 e faleceu 29 de novembro de 1969. Figura central do Neorrealismo português, foi autor de uma vasta obra ficcional, que inclui o teatro e o conto.
Filho de um pequeno comerciante ribatejano, obteve um curso comercial e, cedo, teve de se iniciar no mundo do trabalho. Ainda jovem, partiu para Angola à procura de melhores condições de trabalho, mas lá conheceu a pobreza e o desemprego. De regresso a Portugal, à capital, desenvolveu várias atividades profissionais e enveredou nos meandros da oposição ao Estado Novo ingressando no Partido Comunista. De início, tornou-se colaborador do jornal O Diabo, mas a sua veia literária acabaria por se manifestar em 1939. Empenhado na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social e, nesse mesmo ano, surgiu o seu primeiro romance, Gaibéus, cujo assunto, relacionado com problemas sócio-económicos vividos pelos ceifeiros, fez desta obra o marco do aparecimento do Neorrealismo.
A sua literatura não se caracteriza pela escrita de histórias ficcionadas, mas essencialmente pela abordagem da realidade social e de experiências vividas.
- Envio mais fotografias e respondo a perguntas sobre a condição do artigo;
- Faço envios por correio editorial, os portes são calculados tendo em conta a dimensão do artigo;
- Vejam os meus outros artigos e poupem nos portes;
ID: 656825661
Contactar anunciante
Publicado 07 de maio de 2025
Alves Redol - Histórias Afluentes
5 €
Utilizador
Localização