Profissional
Descrição
Amílcar Cabral - Estudos Agrários de Amílcar Cabral
Edição de 1988 Instituto de Investigação Cientifica Tropical (Lisboa) / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Bissau)
781 páginas das quais 3 mapas desdobráveis, Ilustrado com fotogravuras, quadros de dados estatisticos e mapas desdobráveis.
Obra com a antologia dos trabalhos cientificos de Amilcar Cabral (reprodução textual de 35 trabalhos de Amílcar Cabral, sendo que 25 se encontravam inéditos) realizados no Alentejo, na Guiné e em outros locais, antecedido de textos introdutórios de vários autores sobre a dimensão humana, profissional, e sobre as preocupações cientificas do autor.
A presente obra pretendeu dar a conhecer uma das facetas da personalidade de Amílcar Cabral menos conhecida do que a Política, no domínio Científico e Técnico, como Engenheiro Agrónomo e Investigador nesta área - é uma homenagem a Amílcar Cabral, "que foi um dos colaboradores do Instituto de Investigação Científica Tropical, onde fez diversos trabalhos compilados nesta edição, o 1.º Investigador Guineense, um amigo do Povo Português e de todos os Povos, o Fundador da Nacionalidade Guineense, um brilhante aluno da Universidade Portuguesa, o gérmen que permitiu a existência de um núcleo de Investigadores na Guiné-Bissau." (em "Nota Preliminar" - página 5).
Amílcar Cabral foi um Engenheiro Agrónomo, Investigador, Político e Poeta Guineense/Cabo-Verdiano, filho de Pai Cabo-Verdiano e Mãe Guineense, de Ascendência Cabo-Verdiana, que completou o Liceu em Cabo Verde e que fez uma Licenciatura em Agronomia, no Instituto Superior de Agronomia, que completou em 1950, com 15 Valores, uma das mais altas classificações na altura - sendo o único estudante Negro da sua turma, juntou-se a grupos Anti-Fascistas, ao lado de Mário de Andrade, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos, que conheceu na Casa dos Estudantes do Império, em linha com os movimentos de Negritude dirigidos por Léopold Senghor.
Da sua carreira como Engenheiro Agrónomo, destacam-se dois anos de trabalho na Estação Agronómica de Santarém, foi Director do Centro Experimental Agrícola de Bissau, e, de regresso a Portugal, esteve na Junta de Investigações do Ultramar como Investigador, tendo publicado, em textos individuais e colectivos, alguns estudos de Fitossanidade de Armazenamento dos Produtos Agrícolas transportados entre os Portos das Colónias Portuguesas de África e a então Metrópole - colaborou no «Boletim Cultural da Guiné Portuguesa» de Bissau, na revista «Garcia de Orta», da Junta de Investigações do Ultramar e publicou trabalhos na colecção da Junta de Investigações do Ultramar «Memórias» e «Estudos, Ensaios e Documentos».
A sua pequena produção poética está dispersa pela revista «Mensagem», da Casa dos Estudantes do Império, pela «Seara Nova» e por diversos boletins e revistas. Principalmente conhecido na sua vertente política, foi um dos fundadores do Partido Africano da Independência/União dos Povos da Guiné e Cabo Verde (PAIGC.), juntamente com Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio de Almeida, Fernando Fortes e Elisée Turpin, defendendo a Independência de Cabo Verde e Guiné Portuguesa de Portugal.
A 20 de Janeiro de 1973 foi assassinado em Conacri por dois membros do próprio Partido e, em tom profético, antes da sua morte afirmou: "Se alguém me há-de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode estragar o PAIGC, só nós próprios."
Edição de 1988 Instituto de Investigação Cientifica Tropical (Lisboa) / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Bissau)
781 páginas das quais 3 mapas desdobráveis, Ilustrado com fotogravuras, quadros de dados estatisticos e mapas desdobráveis.
Obra com a antologia dos trabalhos cientificos de Amilcar Cabral (reprodução textual de 35 trabalhos de Amílcar Cabral, sendo que 25 se encontravam inéditos) realizados no Alentejo, na Guiné e em outros locais, antecedido de textos introdutórios de vários autores sobre a dimensão humana, profissional, e sobre as preocupações cientificas do autor.
A presente obra pretendeu dar a conhecer uma das facetas da personalidade de Amílcar Cabral menos conhecida do que a Política, no domínio Científico e Técnico, como Engenheiro Agrónomo e Investigador nesta área - é uma homenagem a Amílcar Cabral, "que foi um dos colaboradores do Instituto de Investigação Científica Tropical, onde fez diversos trabalhos compilados nesta edição, o 1.º Investigador Guineense, um amigo do Povo Português e de todos os Povos, o Fundador da Nacionalidade Guineense, um brilhante aluno da Universidade Portuguesa, o gérmen que permitiu a existência de um núcleo de Investigadores na Guiné-Bissau." (em "Nota Preliminar" - página 5).
Amílcar Cabral foi um Engenheiro Agrónomo, Investigador, Político e Poeta Guineense/Cabo-Verdiano, filho de Pai Cabo-Verdiano e Mãe Guineense, de Ascendência Cabo-Verdiana, que completou o Liceu em Cabo Verde e que fez uma Licenciatura em Agronomia, no Instituto Superior de Agronomia, que completou em 1950, com 15 Valores, uma das mais altas classificações na altura - sendo o único estudante Negro da sua turma, juntou-se a grupos Anti-Fascistas, ao lado de Mário de Andrade, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos, que conheceu na Casa dos Estudantes do Império, em linha com os movimentos de Negritude dirigidos por Léopold Senghor.
Da sua carreira como Engenheiro Agrónomo, destacam-se dois anos de trabalho na Estação Agronómica de Santarém, foi Director do Centro Experimental Agrícola de Bissau, e, de regresso a Portugal, esteve na Junta de Investigações do Ultramar como Investigador, tendo publicado, em textos individuais e colectivos, alguns estudos de Fitossanidade de Armazenamento dos Produtos Agrícolas transportados entre os Portos das Colónias Portuguesas de África e a então Metrópole - colaborou no «Boletim Cultural da Guiné Portuguesa» de Bissau, na revista «Garcia de Orta», da Junta de Investigações do Ultramar e publicou trabalhos na colecção da Junta de Investigações do Ultramar «Memórias» e «Estudos, Ensaios e Documentos».
A sua pequena produção poética está dispersa pela revista «Mensagem», da Casa dos Estudantes do Império, pela «Seara Nova» e por diversos boletins e revistas. Principalmente conhecido na sua vertente política, foi um dos fundadores do Partido Africano da Independência/União dos Povos da Guiné e Cabo Verde (PAIGC.), juntamente com Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio de Almeida, Fernando Fortes e Elisée Turpin, defendendo a Independência de Cabo Verde e Guiné Portuguesa de Portugal.
A 20 de Janeiro de 1973 foi assassinado em Conacri por dois membros do próprio Partido e, em tom profético, antes da sua morte afirmou: "Se alguém me há-de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode estragar o PAIGC, só nós próprios."
ID: 662492981
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Publicado 11 de julho de 2025
Amílcar Cabral - Estudos Agrários de Amílcar Cabral
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