Amplificador Pioneer A-400 em muito bom estado.

E agora algo ligeiramente diferente – o Pioneer A-400. Sim, ele se parece com o A-300 e ainda usa os mesmos interruptores, placa de circuito, padrão de aterramento em estrela, cabo de alimentação de três núcleos e gabinete do A-300. Mas uma inspeção mais detalhada revela uma sucessão de revisões detalhadas, diferenças sutis que impulsionam o A-400 para uma categoria própria!

Do lado de fora, apenas seu seletor de entrada MC extra sugere qualquer mudança - outro interruptor controlado remotamente que aciona um headamp discreto e de muito baixo ruído. Depois disso vem a rede ativa MC/MM RIAA, muito semelhante à encontrada no A-300, mas equipada com um amplificador operacional superior de dois canais e diferenças quase imperceptíveis na seleção de componentes passivos.

Dê um passo um pouco mais para trás e o transformador principal maior aparecerá, assim como as tampas dos reservatórios de nível de áudio de 10.000uF, substituindo os eletrolíticos de 6.800uF encontrados no A-300. Claro, o A-300 tem potência nominal de 30W, enquanto o pesado A-400 oferece 50W.

Mais uma vez, a topologia proprietária ‘SuperLinear Circuit’ da Pioneer é usada, comparando as não-linearidades de um transistor contra as não-linearidades opostas, mas iguais, do outro. Entretanto, para satisfazer as exigências de uma produção mais elevada, a Pioneer substituiu os transístores Toshiba de maior corrente no A-400.

Qualidade de som

Mais uma vez, começamos ouvindo através da entrada MM, mas agora a diferença entre o '300 e o '400 parecia bastante vasta, este último modelo eliminando a escuridão que embaçava o '300. Isso revelou agudos explicitamente detalhados, não brilhantes ou agressivos, mas muito leves, livres e cheios de detalhes. Houve uma excelente sensação de espaço estéreo, a liberdade de compressão fazendo com que todos batessem os pés em segundos!

Além disso, este amplificador mostrou um verdadeiro comando da música e os graves profundos rosnaram sem obscurecer os detalhes da banda média. Era muito pesado e gozava de excelente separação, assim como o latão tinha uma qualidade naturalmente picante, crua, mas não fria ou azeda. Certamente não houve a 'editorialização' ouvida no '300; em vez disso, o '400 soou nítido e detalhado, honesto, mas cativante. As gravações Duff vão soar, bem, duff, assim como uma boa gravação certamente brilhará. Afinal, a precisão raramente é simpática.

Conclusão

Alguma perspectiva é definitivamente necessária aqui. Ao longo dos testes de audição cega, o Pioneer A-400 emergiu como um artista altamente polido, embora não necessariamente como um “vencedor” flagrantemente óbvio. Sem saber de seu fabricante ou preço, considerou-se que ele combinava com o peso e a força do Cyrus Two da Mission, o timbre de cordas requintado do Dual CV5600 e a transparência volúvel do Harman-Kardon HK6500, ao mesmo tempo em que desfrutava de uma 'correção' tangível que era totalmente próprio. Uma vez informados do seu preço, os membros do painel votaram no A-400 como a melhor compra por unanimidade.