Profissional
Tipo: Portugal
Descrição
O livro “Anais de Setúbal do Século XX – uma cronologia ilustrada”, apresentado na tarde de 4 de março, é uma ferramenta que revela o passado para ajudar a compreender o presente coletivo setubalense,
“O que somos hoje e o que seremos amanhã resulta, em muito, dos acontecimentos aqui cronologicamente relatados, de forma simples e objetiva e, em vários casos, acompanhados de uma pequena contextualização”
A primeira, datada de 1972, foi o protesto dos cerca de 400 comerciantes do mercado, com medo de falirem, contra a autorização da construção, ao lado do Mercado do Livramento, do primeiro supermercado de Setúbal, o então Pão de Açúcar, agora Pingo Doce.
Em 2 de março de 1975, o militante antifascista Jaime Rebelo, que em 1934 cortara a língua com uma dentada “para não denunciar os seus companheiros” quando torturado, passou a dar o nome à avenida até então chamada Almirante Tenreiro, “personagem destacada do fascismo”, mas a homenagem ficou marcada pelo facto de a placa ser roubada passados dois dias, “o que atesta bem o ambiente vivido na época”.
O livro é uma “ferramenta utilíssima” para se conhecer “os anos de novecentos” na cidade e no concelho de Setúbal, o presidente da Câmara agradeceu aos autores e aconselhou a “leitura atenta” deste “repositório do que foi a vida setubalense do século passado”, no qual se podem encontrar as causas de esta ser “uma grande cidade com forte identidade e personalidade”.
O terceiro livro feito em coautoria é resultado de cerca de 20 anos de trabalho de pesquisa e conta o século XX em Setúbal, dia a dia, “de uma maneira cronológica e metódica”, como afirmou Alberto Sousa Pereira.
Possui cerca de três centenas de documentos gráficos ou fotográficos, várias tabelas – apresentando todos os resultados eleitorais registados em Setúbal após o 25 de Abril – e centenas de notas apensas às notícias, que comentam, explicam ou pormenorizam o que foi publicado nas diversas fontes utilizadas, as quais foram essencialmente jornais.
Alberto Sousa Pereira afirmou que o livro “mostra os mais diversos aspetos da vida da cidade, desde o grande acontecimento, como o que foi o 25 de Abril em Setúbal, até aos pequeninos acontecimentos” e “pode ser lido de três maneiras diferentes” – de seguida; salteado, através da procura de datas específicas; ou consultado pontualmente, beneficiando de um índice remissivo muito completo.
José Madureira Lopes indicou que a obra resulta de um processo contínuo “de valorização do património material e imaterial” da cidade e que “esta cronologia do século XX em Setúbal dirige-se sobretudo aos setubalenses”, mas é, ao mesmo tempo, “um desafio para os vindouros que se interessam por este tema”.
“O que somos hoje e o que seremos amanhã resulta, em muito, dos acontecimentos aqui cronologicamente relatados, de forma simples e objetiva e, em vários casos, acompanhados de uma pequena contextualização”
A primeira, datada de 1972, foi o protesto dos cerca de 400 comerciantes do mercado, com medo de falirem, contra a autorização da construção, ao lado do Mercado do Livramento, do primeiro supermercado de Setúbal, o então Pão de Açúcar, agora Pingo Doce.
Em 2 de março de 1975, o militante antifascista Jaime Rebelo, que em 1934 cortara a língua com uma dentada “para não denunciar os seus companheiros” quando torturado, passou a dar o nome à avenida até então chamada Almirante Tenreiro, “personagem destacada do fascismo”, mas a homenagem ficou marcada pelo facto de a placa ser roubada passados dois dias, “o que atesta bem o ambiente vivido na época”.
O livro é uma “ferramenta utilíssima” para se conhecer “os anos de novecentos” na cidade e no concelho de Setúbal, o presidente da Câmara agradeceu aos autores e aconselhou a “leitura atenta” deste “repositório do que foi a vida setubalense do século passado”, no qual se podem encontrar as causas de esta ser “uma grande cidade com forte identidade e personalidade”.
O terceiro livro feito em coautoria é resultado de cerca de 20 anos de trabalho de pesquisa e conta o século XX em Setúbal, dia a dia, “de uma maneira cronológica e metódica”, como afirmou Alberto Sousa Pereira.
Possui cerca de três centenas de documentos gráficos ou fotográficos, várias tabelas – apresentando todos os resultados eleitorais registados em Setúbal após o 25 de Abril – e centenas de notas apensas às notícias, que comentam, explicam ou pormenorizam o que foi publicado nas diversas fontes utilizadas, as quais foram essencialmente jornais.
Alberto Sousa Pereira afirmou que o livro “mostra os mais diversos aspetos da vida da cidade, desde o grande acontecimento, como o que foi o 25 de Abril em Setúbal, até aos pequeninos acontecimentos” e “pode ser lido de três maneiras diferentes” – de seguida; salteado, através da procura de datas específicas; ou consultado pontualmente, beneficiando de um índice remissivo muito completo.
José Madureira Lopes indicou que a obra resulta de um processo contínuo “de valorização do património material e imaterial” da cidade e que “esta cronologia do século XX em Setúbal dirige-se sobretudo aos setubalenses”, mas é, ao mesmo tempo, “um desafio para os vindouros que se interessam por este tema”.
ID: 651678794
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Publicado 12 de abril de 2025
Anais de Setúbal
180 €
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