Profissional
Tipo: Romance
Descrição
3 obras de Anais Nin
«O seu nome. Naquele registo de Neuilly-sur-Seine e numa página de Fevereiro de 1903 consta que o seu pai, um pianista cubano, e a sua mãe vagamente cantora com uma complicada ascendência de dinamarqueses, cubanos e franceses, lhe deram um nome de linha inteira; e vemo-nos incitados a percorrer num esforço de nove palavras, não menos, as que lhe chamam Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell. Tudo o que veio a parecer-lhe — mesmo num tempo de alargados nomes que eram aviso de bons nascimentos — excessivo; e que aos vinte e nove anos de idade, quando teve de designar-se como escritora, fê-la chegar na sua folgada sucessão de títulos à simplificação que a resumia num Anaïs Nin agradável na música e que também soaria, num mais atento mundo de leitores, como Ana is (é) NIN, «a Ana é NIN», ou seja, marcada pelo I eu entalado entre idênticos e inter-negativos opostos — entendam-se aqui o sexo, os desejos e a vida. […]
Uma espia na Casa do Amor ... 6,00€
Tradução Mª Luísa Rodrigues de Freitas
Quidnovi - edição 2015
Formato 105 x 165 mm
144 págs
Uma Espia na Casa do Amor é a história de Sabina, uma esposa adúltera, que se sente dividida entre o desejo de ser livre e a necessidade de amar e ser amada. Na sua jornada de descoberta de si mesma envolve-se com vários homens desconhecidos. Essas experiências são vistas por ela como uma missão em que o seu papel é a de uma "espia internacional na casa do amor". Assim vive a sua vida dupla, enquanto o fiel e indolente marido representa o seu porto seguro no regresso a casa. Os seus disfarces, constituídos de roupas e maquilhagem, representam, na verdade, múltiplas personagens que compensam as suas carências nessa busca de salvação. No final será confrontada com a verdade nua e crua dos seus actos e culminará a sua demanda.
Livro não manuseado.
A Casa do Incesto ... 5.00€
Tradução Isabel Hub Faria
Assírio & Alvim - 1ª edição 1981.
Aos trinta e três anos de idade, Anaïs ainda não era autora publicada de nenhum dos seus romances; o seu nome nas letras podia apenas reivindicar a autoria de um ensaio sobre Lawrence e de um poema em prosa, Casa de Incesto, que parecia dever tudo aos franceses do surrealismo. Diz-nos o seu Diário: umas trinta páginas de prosa poética, escrita de uma forma totalmente imaginativa, uma explosão lírica. […]
Stuart Gilbert, o erudito inglês, o imbatível tradutor da prosa de Cocteau para a sua língua, foi entre todos o mais expressivo e o que mais alegria deu a Anaïs Nin: «É evidente que o autor de Casa de Incesto teria, numa época mais recuada, terminado a sua carreira na fogueira — na boa companhia, seria inútil dizê-lo, de Joana d’Arc. Porque há qualquer coisa de inquietante na sua clarividência. É como se ela tivesse bebido uma poção ou descoberto um sortilégio que lhe desse acesso a esse mundo subterrâneo que à entrada tem escrito este aviso: “Vós, que aqui entrais, abandonai toda a consciência!» É preciso coragem para alguém se lançar nesta busca, e além de coragem, perspicácia e um delicado sentido de equilíbrio e o abandono de si. Todas estas qualidades, e com elas uma habilidade pouco comum a manejar as palavras e os ritmos, são evidentes na obra de Anaïs Nin.»
Aníbal Fernandes
Livro com sinais de manuseamento na lombada. Corpo de texto bem.
Pagamento Mbway ou transf, bancária
Acresce portes
«O seu nome. Naquele registo de Neuilly-sur-Seine e numa página de Fevereiro de 1903 consta que o seu pai, um pianista cubano, e a sua mãe vagamente cantora com uma complicada ascendência de dinamarqueses, cubanos e franceses, lhe deram um nome de linha inteira; e vemo-nos incitados a percorrer num esforço de nove palavras, não menos, as que lhe chamam Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell. Tudo o que veio a parecer-lhe — mesmo num tempo de alargados nomes que eram aviso de bons nascimentos — excessivo; e que aos vinte e nove anos de idade, quando teve de designar-se como escritora, fê-la chegar na sua folgada sucessão de títulos à simplificação que a resumia num Anaïs Nin agradável na música e que também soaria, num mais atento mundo de leitores, como Ana is (é) NIN, «a Ana é NIN», ou seja, marcada pelo I eu entalado entre idênticos e inter-negativos opostos — entendam-se aqui o sexo, os desejos e a vida. […]
Uma espia na Casa do Amor ... 6,00€
Tradução Mª Luísa Rodrigues de Freitas
Quidnovi - edição 2015
Formato 105 x 165 mm
144 págs
Uma Espia na Casa do Amor é a história de Sabina, uma esposa adúltera, que se sente dividida entre o desejo de ser livre e a necessidade de amar e ser amada. Na sua jornada de descoberta de si mesma envolve-se com vários homens desconhecidos. Essas experiências são vistas por ela como uma missão em que o seu papel é a de uma "espia internacional na casa do amor". Assim vive a sua vida dupla, enquanto o fiel e indolente marido representa o seu porto seguro no regresso a casa. Os seus disfarces, constituídos de roupas e maquilhagem, representam, na verdade, múltiplas personagens que compensam as suas carências nessa busca de salvação. No final será confrontada com a verdade nua e crua dos seus actos e culminará a sua demanda.
Livro não manuseado.
A Casa do Incesto ... 5.00€
Tradução Isabel Hub Faria
Assírio & Alvim - 1ª edição 1981.
Aos trinta e três anos de idade, Anaïs ainda não era autora publicada de nenhum dos seus romances; o seu nome nas letras podia apenas reivindicar a autoria de um ensaio sobre Lawrence e de um poema em prosa, Casa de Incesto, que parecia dever tudo aos franceses do surrealismo. Diz-nos o seu Diário: umas trinta páginas de prosa poética, escrita de uma forma totalmente imaginativa, uma explosão lírica. […]
Stuart Gilbert, o erudito inglês, o imbatível tradutor da prosa de Cocteau para a sua língua, foi entre todos o mais expressivo e o que mais alegria deu a Anaïs Nin: «É evidente que o autor de Casa de Incesto teria, numa época mais recuada, terminado a sua carreira na fogueira — na boa companhia, seria inútil dizê-lo, de Joana d’Arc. Porque há qualquer coisa de inquietante na sua clarividência. É como se ela tivesse bebido uma poção ou descoberto um sortilégio que lhe desse acesso a esse mundo subterrâneo que à entrada tem escrito este aviso: “Vós, que aqui entrais, abandonai toda a consciência!» É preciso coragem para alguém se lançar nesta busca, e além de coragem, perspicácia e um delicado sentido de equilíbrio e o abandono de si. Todas estas qualidades, e com elas uma habilidade pouco comum a manejar as palavras e os ritmos, são evidentes na obra de Anaïs Nin.»
Aníbal Fernandes
Livro com sinais de manuseamento na lombada. Corpo de texto bem.
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ID: 638576793
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Publicado 19 de agosto de 2025
ANAIS NIM «Uma Espia na Casa do Amor» e «A Casa do Incesto»
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