4 obras
André Malraux «Toda arte é uma revolta contra o destino do homem.»

A Esperança … 11,00€
Tradução Judith Cortesão
Livros do Brasil – 1ª edição 2006
Formato 152 x 235 mm
504 págs.
Os fascistas de Franco apertam o cerco a Madrid. Vindos de diferentes pontos do mundo, homens aventureiros e apaixonados juntam-se aos republicanos em brigadas internacionais que crescem na luta pela defesa dos valores democráticos. Entre eles está André Malraux. É com base na sua experiência como chefe de esquadrilha na frente republicana da Guerra Civil de Espanha que publica, em 1937, A Esperança. Este é um livro amargo, relato de dor e derrota, mas também um testemunho inigualável de coragem, de companheirismo, de debate político e de um combate incansável pela liberdade. Uma das maiores obras jamais escritas sobre o drama espanhol de 1936-39, a par de Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, ou Homenagem à Catalunha, de George Orwell, A Esperança seria adaptada ao cinema pelo próprio Malraux e premiada em 1945 com o Louis-Delluc, «o Goncourt do cinema».
Livro não manuseado.

Os Conquistadores ... 5,00€
Tradução Adelino dos Santos Rodrigues
Europa-América - Livros de Bolso
Formato 112 x 180 mm
164 págs.
"A greve geral foi decretada em Cantão". Esta frase lacónica, que serve de introito a Os Conquistadores, revela de imediato o tom essencial da prosa ficcional de Malraux, Este celebrizar-se-á, com efeito, como uma das grandes figuras de um novo tipo de literatura, muito atenta aos dramas e às paixões que dilaceram o mundo contemporâneo. Quando o livro foi publicado em 1928, as pessoas por conseguinte interrogaram-se. Tratar-se-ia de um romance? De uma reportagem? De um documento histórico? Na verdade era tudo isso, ao mesmo tempo, mas era sobretudo um dos livros que, bem cedo, colocaram Malraux entre os grandes escritores da literatura do século XX.
Livro em bom estado.

O Museu Imaginário ... 16,50€
Tradução Isabel Saint-Aubyn
Edições 70 - 1ª edição 2000
André Malraux pôs o seu talento também ao serviço da Arte quando escreveu O Museu Imaginário (1947) que, em 1951, constituiu a primeira parte de As Vozes do Silêncio e que, em 1963, foi reformulado e aumentado dando origem à presente edição.
O papel do museu na nossa relação com as obras de arte é tão considerável que temos dificuldade em pensar que ele só existe entre nós há menos de dois séculos. Esquecemos que os museus impuseram ao espectador uma relação totalmente nova com a obra de arte. Até ao século XIX, todas as obras de arte eram a imagem de algo que existia ou não existia, antes de serem obras de arte. Só aos olhos do pintor a pintura era pintura; e, muitas vezes, era também poesia. A Ásia só recentemente conheceu a existência de museus, sob a influência e a direcção dos europeus, porque, para o asiático contemplação artística e museu eram inconciliáveis; a fruição das obras de arte acima de tudo estava ligada ao isolamento. Há mais de um século que a nossa convivência com a arte não cessa de se intelectualizar. O museu impõe uma discussão de cada uma das representações do mundo nele reunidas, uma interrogação sobre o que, precisamente, as reúne. Afinal, o museu é um dos locais que nos proporcionam a mais elevada ideia do homem.
Livro em muito bom estado.

A Estrada Real … 9,00€
Tradução Ana Luísa Faria
Dom Quixote – 1991 1ª edição
«Iniciado por uma troca de palavras a respeito de alguns dos aspectos mais sombrios do erotismo e finalizado com a terrível descoberta de que a morte é uma experiência individual e infinitamente solitária, A Estrada Real, um dos grandes romances de André de Malraux, é o relato quase iniciático da revelação do destino do homem, obtida através da sua luta contra a natureza e os outros homens.»
André Malraux é uma das mais marcantes personalidades francesas do séc. XX (1901-76). Tem uma «vida aventurosa que, em certo sentido, se identifica com a história política do seu tempo: Permanência na China e na Indochina entre 1923/28, participação em diversos comités anti-fascistas durante a década de 30, organização e chefia da aviação estrangeira ao serviço do governo republicano espanhol em 1936, participação activa na resistência francesa durante a ocupação nazi.»
Coerente com os seus princípios democráticos e humanistas, Malraux não se iludiu com as correntes políticas dos anos vinte/trinta, que tiveram grande aderência de muita da intelectualidade francesa.
Malraux foi o primeiro ministro da Cultura francês.
Livro em muito bom estado.

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