Particular
Descrição
Angola, Moçambique, São Tomé
J. Carlos Rates
Dedicatória do Autor ao Dr Brito Camacho
Edição de Autor
Tipografia Didot
Lisboa_1929
99€
Portes a cargo do comprador
Encadernação em capa dura
Ilustrado no texto com fotografias, em que estão incluídas várias perspectivas de propriedades da Companhia do Boror.
Importante trabalho de divulgação da situação das colónias portuguesas e das respectivas potencialidades económicas, com referências a caminhos de ferro, portos, estradas, instalações industriais e agrícolas, em que o autor defende a abertura à cooperação de capitais estrangeiros para o desenvolvimento dos referidos territórios.
Além dos capítulos dedicados a Angola, Moçambique e S. Tomé, inclui um capítulo dedicado aos territórios de Manica e Sofala, administrados pela Companhia de Moçambique.
Tem também muito valor para a história, antropologia e etnografia destes territórios.
José Carlos Rates_1879_1945, de origens modestas foi marinheiro, operário da indústria de conservas. Começou por se distinguir como dirigente sindical das primeiras décadas do século XX, tendo exercido uma intensa actividade, com a participação no I Congresso Sindicalista e Cooperativista, Lisboa_1909, no I Congresso Sindicalista_1911. Como membro da Comissão Executiva do Congresso Sindicalista, encabeçou a 'tournée' de propaganda pelos campos alentejanos e participou no congresso de criação da União Operária Nacional, Tomar_1914. Foi um bom propagandista e organizador de sindicatos, na Madeira, no Alentejo, nas Beiras e Trás-os-Montes. Foi duramente reprimido pela sua militância sindicalista revolucionária durante a 1ª República, tendo sofrido penas de prisão e deportação em África.
Depois da Revolução Russa de Outubro, aderiu aos princípios bolchevistas, visitou a Rússia em data desconhecida e foi um dos fundadores do Partido Comunista Português_1921, tornando-se depois seu 1º secretário-geral_1922, tendo sido expulso do Partido no 2.º Congresso do PCP em Maio_1926 acusado de desviacionismo às directivas políticas da Internacional Comunista. Em_1931 aderiu à União Nacional, tendo-se dedicado ao estudo de questões coloniais, apesar de anteriormente ter defendido a venda das colónias.
Colaborador assíduo na imprensa operária (O Sindicalista, A Batalha, O Comunista, Renovação 1925_1926 e outros), foi também romancista e um ensaísta prolífico sendo autor das seguintes obras: O problema português: os partidos e o operariado_1919; A ditadura do proletariado_1920; A Rússia dos sovietes_1925; e Democracias e ditaduras_1927.
J. Carlos Rates
Dedicatória do Autor ao Dr Brito Camacho
Edição de Autor
Tipografia Didot
Lisboa_1929
99€
Portes a cargo do comprador
Encadernação em capa dura
Ilustrado no texto com fotografias, em que estão incluídas várias perspectivas de propriedades da Companhia do Boror.
Importante trabalho de divulgação da situação das colónias portuguesas e das respectivas potencialidades económicas, com referências a caminhos de ferro, portos, estradas, instalações industriais e agrícolas, em que o autor defende a abertura à cooperação de capitais estrangeiros para o desenvolvimento dos referidos territórios.
Além dos capítulos dedicados a Angola, Moçambique e S. Tomé, inclui um capítulo dedicado aos territórios de Manica e Sofala, administrados pela Companhia de Moçambique.
Tem também muito valor para a história, antropologia e etnografia destes territórios.
José Carlos Rates_1879_1945, de origens modestas foi marinheiro, operário da indústria de conservas. Começou por se distinguir como dirigente sindical das primeiras décadas do século XX, tendo exercido uma intensa actividade, com a participação no I Congresso Sindicalista e Cooperativista, Lisboa_1909, no I Congresso Sindicalista_1911. Como membro da Comissão Executiva do Congresso Sindicalista, encabeçou a 'tournée' de propaganda pelos campos alentejanos e participou no congresso de criação da União Operária Nacional, Tomar_1914. Foi um bom propagandista e organizador de sindicatos, na Madeira, no Alentejo, nas Beiras e Trás-os-Montes. Foi duramente reprimido pela sua militância sindicalista revolucionária durante a 1ª República, tendo sofrido penas de prisão e deportação em África.
Depois da Revolução Russa de Outubro, aderiu aos princípios bolchevistas, visitou a Rússia em data desconhecida e foi um dos fundadores do Partido Comunista Português_1921, tornando-se depois seu 1º secretário-geral_1922, tendo sido expulso do Partido no 2.º Congresso do PCP em Maio_1926 acusado de desviacionismo às directivas políticas da Internacional Comunista. Em_1931 aderiu à União Nacional, tendo-se dedicado ao estudo de questões coloniais, apesar de anteriormente ter defendido a venda das colónias.
Colaborador assíduo na imprensa operária (O Sindicalista, A Batalha, O Comunista, Renovação 1925_1926 e outros), foi também romancista e um ensaísta prolífico sendo autor das seguintes obras: O problema português: os partidos e o operariado_1919; A ditadura do proletariado_1920; A Rússia dos sovietes_1925; e Democracias e ditaduras_1927.
ID: 657479521
Contactar anunciante
Publicado 07 de julho de 2025
Angola, Moçambique, S. Tomé - Dedicatória do Autor ao Dr Brito Camacho
100 €
Utilizador
Localização