Profissional
Entregas OLX
Descrição
"AS FORMIGAS"
de Boris Vian
Tradução de Aníbal Fernandes
1ª Edição de 1984
ASSÍRIO & ALVIM
Coleção O Imaginário Nº 7
168 Páginas
Estas onze formigas - o número fetiche de Boris Vian - são contos onde a farsa surge do drama, a raiva se junta ao que é pungente e o humor mantém as emoções à distância. A maior parte das narrativas inspira-se numa expressão conhecida ou num cliché linguístico desenvolvidos de forma original. O estilo, esse, combina falso realismo com delírio onírico, o excesso cómico com o exagero feroz. A morte, sob a forma de assassínio ou suicídio, está presente na guerra, na vida quotidiana das pontes de Paris e nos palcos do cinema, ligada ao sadismo, à fraqueza, ou até ao amor - mata-se, às vezes, aqueles que se amam. «Chegámos esta manhã e fomos mal recebidos porque não havia ninguém na praia, só uma data de tipos mortos ou bocados de tipos, tanques e camiões desfeitos. De todo o lado apareciam balas, e confusões destas eu não gramo. Saltámos para a água mas era mais fundo do que parecia, e escorreguei numa lata de conservas. O tipo que ia atrás de mim ficou quase sem cara, arrancou-lha um balásio que nos mandaram e eu guardei os bocados da cara no capacete e ofereci-lhos, o tipo lá se foi ao curativo mas parece que não deu com o caminho porque se meteu na água até quase não ter pé, e eu cá não acredito que ele visse o fundo de maneira a não ficar perdido.»
---
Boris Vian
Bruscamente falecido com a idade de 39 anos, Boris Vian (1920 a 1959) teve tempo para ser, em simultâneo, engenheiro, inventor, músico e crítico de jazz, poeta, romancista, cenarista, autor dramático, tradutor, cronista, declamador, intérprete das suas próprias canções e ator. Entre as suas obras mais conhecidas podem referir-se, para além de O Outono em Pequim, os romances A Espuma dos Dias (1946) e O Arranca Corações (1953).
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Boris Vian
Tradução de Aníbal Fernandes
1ª Edição de 1984
ASSÍRIO & ALVIM
Coleção O Imaginário Nº 7
168 Páginas
Estas onze formigas - o número fetiche de Boris Vian - são contos onde a farsa surge do drama, a raiva se junta ao que é pungente e o humor mantém as emoções à distância. A maior parte das narrativas inspira-se numa expressão conhecida ou num cliché linguístico desenvolvidos de forma original. O estilo, esse, combina falso realismo com delírio onírico, o excesso cómico com o exagero feroz. A morte, sob a forma de assassínio ou suicídio, está presente na guerra, na vida quotidiana das pontes de Paris e nos palcos do cinema, ligada ao sadismo, à fraqueza, ou até ao amor - mata-se, às vezes, aqueles que se amam. «Chegámos esta manhã e fomos mal recebidos porque não havia ninguém na praia, só uma data de tipos mortos ou bocados de tipos, tanques e camiões desfeitos. De todo o lado apareciam balas, e confusões destas eu não gramo. Saltámos para a água mas era mais fundo do que parecia, e escorreguei numa lata de conservas. O tipo que ia atrás de mim ficou quase sem cara, arrancou-lha um balásio que nos mandaram e eu guardei os bocados da cara no capacete e ofereci-lhos, o tipo lá se foi ao curativo mas parece que não deu com o caminho porque se meteu na água até quase não ter pé, e eu cá não acredito que ele visse o fundo de maneira a não ficar perdido.»
---
Boris Vian
Bruscamente falecido com a idade de 39 anos, Boris Vian (1920 a 1959) teve tempo para ser, em simultâneo, engenheiro, inventor, músico e crítico de jazz, poeta, romancista, cenarista, autor dramático, tradutor, cronista, declamador, intérprete das suas próprias canções e ator. Entre as suas obras mais conhecidas podem referir-se, para além de O Outono em Pequim, os romances A Espuma dos Dias (1946) e O Arranca Corações (1953).
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
ID: 663066186
Contactar anunciante
xxx xxx xxx
Publicado 15 de julho de 2025
"AS FORMIGAS" de Boris Vian - 1ª Edição de 1984
12 €
Utilizador
Localização