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Descrição
"As Sociedades Doentes do Progresso"
de Marc Ferro
1ª Edição de 1999
Instituto Piaget
Coleção Epistemologia e Sociedade
230 Páginas
Os homens de 1900 acreditavam no progresso. Os seus filhos, em 1910, anunciavam o fim próximo das epidemias, a saúde para todos e reformas garantidas. No fim deste século, estas certezas desapareceram: o preço da saúde não pára de aumentar, não há ano em que não surja qualquer drama – Chernobil, a sida, as vacas loucas – assistimos, inclusive ao ressurgimento de doenças que imaginávamos erradicadas. Este livro mostra que existe uma relação entre estes fenómenos e o estado de crise generalizada que caracteriza o nosso tempo. Nos países desenvolvidos tudo se passa como se o lugar e o objecto dos grandes conflitos sociais tradicionais tivessem sido deslocados. Ontem, ligados à exploração do homem pelo homem, exprimiam-se pelas greves ou pela revolução. Hoje, a doença substitui a greve, ou acompanha--a, numa reacção de recusa social, tanto se manifestando sob a forma de resistência passiva, como testemunhando a sua desorganização. Contudo, a obsessão da saúde perfeita não desapareceu. A doença é então um desafio disputado pela ordem médica, as empresas, o Estado e a ordem jurídica. Fonte de proveito e de poder, a doença torna-se um personagem social que alarga o seu campo. Explicar os efeitos perversos do progresso, não é abandonar a ideia, mas dar luz a forças novas que as nossas democracias teimam em ignorar.
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Marc Ferro é um dos maiores historiadores franceses. Embora se tenha especializado inicialmente na história soviética, com os anos viria a abrir o leque da sua investigação. Foi diretor da École des hautes études en sciences sociales e diretor da célebre revista dos Annales, cargo para o qual foi nomeado por Fernand Braudel. É autor de vasta obra.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Marc Ferro
1ª Edição de 1999
Instituto Piaget
Coleção Epistemologia e Sociedade
230 Páginas
Os homens de 1900 acreditavam no progresso. Os seus filhos, em 1910, anunciavam o fim próximo das epidemias, a saúde para todos e reformas garantidas. No fim deste século, estas certezas desapareceram: o preço da saúde não pára de aumentar, não há ano em que não surja qualquer drama – Chernobil, a sida, as vacas loucas – assistimos, inclusive ao ressurgimento de doenças que imaginávamos erradicadas. Este livro mostra que existe uma relação entre estes fenómenos e o estado de crise generalizada que caracteriza o nosso tempo. Nos países desenvolvidos tudo se passa como se o lugar e o objecto dos grandes conflitos sociais tradicionais tivessem sido deslocados. Ontem, ligados à exploração do homem pelo homem, exprimiam-se pelas greves ou pela revolução. Hoje, a doença substitui a greve, ou acompanha--a, numa reacção de recusa social, tanto se manifestando sob a forma de resistência passiva, como testemunhando a sua desorganização. Contudo, a obsessão da saúde perfeita não desapareceu. A doença é então um desafio disputado pela ordem médica, as empresas, o Estado e a ordem jurídica. Fonte de proveito e de poder, a doença torna-se um personagem social que alarga o seu campo. Explicar os efeitos perversos do progresso, não é abandonar a ideia, mas dar luz a forças novas que as nossas democracias teimam em ignorar.
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Marc Ferro é um dos maiores historiadores franceses. Embora se tenha especializado inicialmente na história soviética, com os anos viria a abrir o leque da sua investigação. Foi diretor da École des hautes études en sciences sociales e diretor da célebre revista dos Annales, cargo para o qual foi nomeado por Fernand Braudel. É autor de vasta obra.
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ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
ID: 658347117
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Publicado 25 de abril de 2025
"As Sociedades Doentes do Progresso" de Marc Ferro - 1ª Edição de 1999
10 €
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