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Ateliers Marques Abreu - Fotogravuras  (1905/1912)
Ateliers Marques Abreu - Fotogravuras  (1905/1912)
Ateliers Marques Abreu - Fotogravuras  (1905/1912)
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Descrição

Origens do Design Português

Lote de Placas Originais da companhia Marques Abreu - Porto, da obra - Arte – Archivo de Obras de Arte (1905 a 1912) e Instantâneos (1907).

No início do século, em 1900, surge a revista mensal “Sombra e Luz” (apresentava vários temas: letras, arte, desporto, e fotografia) de Augusto Gama, que contou com a participação de Marques Abreu, e em 1901 é fundado o Clube Fotográfico Portuense. Marques Abreu surge então como fotógrafo no Porto, montando ainda em 1898 a sua própria casa fotográfica e tipografia “Ateliers Marques Abreu”, fazendo parceria em 1900 com Cunha Moraes, estabelecendo-se desta forma na Rua de S. Lázaro.

Marques de Abreu foi um destacado fotógrafo, gravador e editor portuense que marcou o panorama das artes gráficas e editoriais em Portugal, entre as décadas de 1900 e 1940, sendo responsável por importantes levantamentos de arte e arquitectura portuguesa, na tradição das primeiras missões fotográficas, e prestando uma contribuição fundamental para o desenvolvimento e aplicação da fotozincogravura, que começou a fazer, ainda em 1893, considerada por ele como capaz de produzir cópias melhores que os originais: «o fotogravador, depois de se utilizar deste meio, como dele se utilizam também a fotolito e a heliogravura, embora de modo um pouco diferente, tem ainda o trabalho de gravar a imagem na chapa de metal, por meio de reagentes, e é nesta última operação que o fotogravador pode obter chapas capazes de dar imagens impressas com uma riqueza de modelação perfeitíssima superior até à dos originais.» (Marques de Abreu, 1945)

Da sua extensa obra bibliográfica importa salientar a estreita relação que manteve com o historiador Joaquim de Vasconcellos para o estudo da arte e da arquitectura Românica em Portugal com a publicação do álbum Arte Românica em Portugal em 1918, também as revistas sem vocação de reportagem em que colaborou ou editou como Ilustração Transmontana, Ilustração Moderna ou Arte – Archivo de Obras de Arte — e, noutro sentido, os álbuns Álbum do Porto (1917) e Vida Rústica – costumes e paisagens (1927) que melhor demonstram a pa

O espólio de Marques Abreu (Tábua, 1879 – Porto, 1958) constitui um dos mais vastos, completos e valiosos acervos nacionais de artes gráficas, em particular de gravura, reportando-se a uma obra, de notável qualidade técnica e artística, desenvolvida ao longo da primeira metade do século XX.

Em 1956, por ocasião de uma homenagem prestada a José Antunes Marques Abreu pelo Sindicato Nacional dos Tipógrafos, Litógrafos e Ofícios Correlativos do Distrito do Porto, a ele se referem como Mestre dos Mestres da gravura do nosso país.

Entre 1898 e 1910, Marques Abreu editou, num trabalho que envolveu concepção, composição e ilustração através da gravura e fotografia, um conjunto impressionante de obras, de tendência moderna: Ilustração Moderna (1ª série 1898 a 1903) onde é publicada, em 1901, a primeira fotografia de Marques Abreu; Gravura Chimica nas Illustrações (1904) obra de divulgação das artes gráficas onde o autor aborda as técnicas de fotogravura e de similigravura; Arte – Archivo de Obras de Arte (1905 a 1912) do qual seriam publicados 96 números; Instantâneos (1907) uma revista quinzenal ilustrada editada em colaboração com a sua mulher Brites de Moraes Abreu e dois Almanach (1909 e 1911) onde se destacam as belíssimas capas. A análise das maquetas, existentes no espólio Marques Abreu, permitem perceber a actualidade dos temas, o rigor da composição, o modernismo decorativo da tipografia e da ilustração, levando a gravura em zinco ao seu auge nacional. Entre 1908 e 1910, colabora, entre outras, com a belíssima revista, editada no Porto, Illustração Transmontana uma das publicações que impõe a escola verista/pictoralista a que se associam, para além de Marques Abreu, António Augusto Corrêa, Biel e Alvão.

Joaquim de Vasconcelos, n’A Capital, notícia de 14 de Setembro de 1913 descrevia, nestes termos, a exposição: O sr. Marques Abreu, que é um gravador distintíssimo e um fotógrafo primoroso, está coligindo e passando a fotogravura a reprodução de todos os monumentos de arte românica que existem ainda no norte, para, em breve, fazer uma exposição em Lisboa, exposição que será inaugurada com uma conferência sobre arte pelo sr. J. Pessanha. Esta exposição será depois apresentada também no Porto, esperando-se que o notavel professor e crítico d’arte sr. Joaquim de Vasconcelos a inaugure também com uma conferência.
ID: 531470175

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José Silva S.

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Esteve online dia 23 de abril de 2024

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Publicado 10 de abril de 2024

Ateliers Marques Abreu - Fotogravuras (1905/1912)

80 €

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