Adolfo Paixão é daquelas personagens que tem diversas histórias (azarentas) para contar. É azarado desde o nascimento, um pouco mesquinho, talvez, mas tem um espírito empreendedor e selvático e não deixa para amanhã o que pode fazer hoje (ou vice-versa).

Existem ligações ao passado que não consegue esquecer mas o presente é decerto o que faz a sua vida andar para a frente (ou para trás, consoante as circunstâncias)!Muitas são as vezes que vai de encontro aos problemas, outras são aquelas em que os problemas não tocam à porta... entrando sem pedir licença. O maior desejo é acabar com a sua família direta. Porém, esta parece não estar muito interessada em deixar que este desejo seja concretizado, pois há muitos segredos de família por desvendar para além das terras e casas de seu avô, em Santarém, pelo meio. Contudo, tem uma inteligência social suficiente para conseguir sair «vitorioso das suas contendas e querelas sociais e não só. Há episódios em que o que irá acontecer é uma surpresa para todos pelo desenrolar dos acontecimentos e para ele próprio, sem qualquer tipo de dúvidas.

Como em qualquer obra que se preze aqui também há romance, tristezas, conflitos de todo o tipo (sociais, políticos, culturais, homossexuais), terror, alegrias e partilhas e, no final, a esperança de que as histórias não ficarão por aqui.

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