Pintura Óleo s /tela - Bacalhau

Pintura original do artista Capote
Medidas 200x100 cm. Data de 2017
Entregamos em mão na zona de aveiro ou
Envio por CTT gratuito

Capote é natural da cidade de Ílhavo onde nasceu em 1977. Conclui a Licenciatura em Artes Plásticas em 2002 e o Mestrado em Artes Visuais pela Escola Universitária de Coimbra Artística em 2012. Participou em inúmeras exposições colectivas e individuais em locais como Ílhavo, Coimbra, Sintra, Albufeira, Cantanhede, Porto, Braga e Lisboa. É professor de artes plásticas desde 2004. A sua obra está representada em várias coleções nacionais e internacionais e destacou-se em alguns prémios obtidos e outras referências tais como:

1990 -1º Prémio de Cerâmica no Salão de Artes Plásticas, Museu de Ílhavo
1998 -1º Prémio de Pintura SIM-RIA, Aveiro
2002 -Menção Honrosa - Jovens Criadores, Aveiro
2005 -Menção Honrosa Platina - Bienal de Vila Verde, Vila Verde
2010 -“Leme das Artes” Associação Os Ílhavos
2013 -Fundador da Academia de Belas Artes de Ílhavo
2014 -É membro do Júri de pintura do “Aveiro Jovem Criador” de 2014 até ao presente

"Quando os corpos e os rostos se destacam da multidão para a emergência de outros destinos, é porque alguma da sua essência se equipara, pela imprescindível diferença, à visibilidade das estrelas. O brilho de particularidades como a arte, a força, a beleza ou a inteligência douram a dimensão humana e criam o arquétipo. Isto acontece, na verdade, porque os ídolos pertencem aqueles que lhes constróem os céus em que se replicam, até ao infinito, ubíquos mas dóceis. Só quando são direccionados ao público, ávido de identificação, se tornam agentes de mudança e aptos para transformar o mundo. A sua importância está, consequentemente, na razão directa da qualidade da gente que os acolhe. Morrem com as gerações que tutelam e serenam, como memória, com o rodar do tempo.
Acontece que os ídolos fazem história e, alguns deles, recuperados para novas linguagens, protagonizam mesmo o cerne de discursos sempre actuais. Disso é exemplo maior o trabalho de Andy Warhol que dá o mote às obras de Capote, o Pintor. Trata-se de um paralelismo incontornável que se espelha, ainda, numa sobreposição de gosto ou, se preferirem, numa estética vocacionada para os ícones da cultura popular que já cruzam a transvanguarda internacional. Cada povo tem os seus dilectos mas a universalidade dos princípios abarca-os sem conflito. De certo modo, é justamente isto o que Capote põe em confronto quando, recorrendo a escolhas aleatórias, redimensiona o problema dos ícones sociais fazendo-os parte inerente e interessada de uma comunicação já consensual.
O tratamento e a cor, as texturas e a composição, o processo de raiz serigráfica e o jogo rítmico das figuras no espaço disponível, respondem pela sensibilidade deste autor cuja intervenção se pauta, predominantemente, pela necessidade de acerto cronológico e pela pesquisa que lhe valida o seu meritório percurso".

Edgardo Xavier
A.I.C.A. - Associação Internacional de Críticos de Arte

Biografia em: capoteart.com/biography