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"Bahia de Todos-os-Santos" de Jorge Amado - 4ª Edição de 1987
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Descrição

"Bahia de Todos-os-Santos"
Guia das Ruas e dos Mistérios da Cidade do Salvador
de Jorge Amado

Ilustrações de Carlos Bastos

4ª Edição de 1987
Publicações Europa-América
Coleção Obras de Jorge Amado
362 Páginas

"Esse é bem um estranho guia", diz Jorge Amado no "Convite" que abre Bahia de Todos-os-Santos. "Com ele não verás apenas a casca amarela e linda da laranja. Verás igualmente os gomos podres que repugnam ao paladar."
Essas palavras resumem o espírito deste livro sui generis sobre a cidade de Salvador. Escrito originalmente em 1944, no auge da luta antifascista, manteve em suas sucessivas atualizações a abordagem visceral que o transformou numa obra ao mesmo tempo de celebração dos esplendores da cidade e de denúncia de suas muitas mazelas. A versão definitiva só ficou pronta em 1986.
Quem melhor do que Jorge Amado, que cantou em tantos livros a "cidade da Bahia", povoando suas ruas com personagens inesquecíveis, para fazer esse retrato de corpo inteiro da capital baiana?
Pelas páginas deste livro desfilam as belezas arquitetônicas da metrópole - suas igrejas, átrios e palácios, suas ladeiras e ancoradouros -, bem como seus encantos naturais - praias, matas, morros, lagoas -, mas também o lado miserável da cidade, seus cortiços malcheirosos, a falta de saneamento e infraestrutura, o desamparo e a doença. Aqui e ali, fotografias de Flávio Damm utilizadas na edição de 1961 pontuam o que vai sendo descrito.
Não se trata de um guia preocupado apenas com a descrição do pitoresco, mas de uma narrativa múltipla sobre o cotidiano da cidade e suas transformações ao longo das décadas. Do dia a dia do trabalhador braçal às receitas de quitutes baianos, da arte dos mestres da capoeira ao misticismo dos terreiros de candomblé, dos pequenos crimes dos "capitães da areia" à dura poesia dos pescadores e mestres de saveiros, da universidade às festas religiosas e pagãs, a vida de Salvador pulsa a cada parágrafo.
Moradores da cidade, ilustres ou anônimos, são evocados aqui com a mesma vitalidade e frescor dos personagens dos romances do autor, convertido em cicerone que abre as portas de sua grande casa aos leitores do mundo.

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Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

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Raul Ribeiro

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Publicado 21 de abril de 2024

"Bahia de Todos-os-Santos" de Jorge Amado - 4ª Edição de 1987

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