LIVRO DE AUTORES PORTUGUESES:

Beijinhos
Manuel da Silva Ramos e Alface
Fenda / Col. Títulos do Tesouro
1ª edição / Nov. 1996 (tiragem de 1600 exemplares)
Páginas: 382
capa mole
Em bom estado (só tem assinatura de posse na 1ª página e alguns cantos de páginas dobradas)

Descrição: “Beijinhos” é, no palavreado de Alface, “o adeus, o rebarrigar outra vez, ditado pelo fim do Império, pelo acabar da aventura planetária, com o consequente regresso à fonte matricial de retornados e emigrantes”. À moda de dois comparsas literários já bastamente entrosados. Além disso, consiste numa homenagem sem pompa à Língua Portuguesa através de um termo, “mais que ‘mot-valise’, uma palavra-baliza na boca de toda a gente”. E, mais uma vez, é uma glosa-celebração-paródia aos Lusíadas camonianos.

SOBRE OS AUTORES:
Manuel da Silva Ramos nasceu na Covilhã e foi estudar natação para Lisboa. Na piscina de Algés e Dafundo encontrou João Carlos Alfacinha da Silva e Luís de Camões, e, juntos, escreveram os lusíadas. Em seguida, rabiscaram as noites brancas do papa negro, depois de terem cumprimentado um Papa preto na necrópole de Tarquínia. Mais tarde compuseram beijinhos, auxiliados por pescadores algarvios, um livro-Titanic de perto de 1500 páginas de que dois terços permanecem no fundo da Barragem do Castelo do Bode. Vive ainda em Lisboa.
Alface (João Carlos Alfacinha da Silva) nasceu em Montemor-o-Novo. Depois de estudar para forcado, rumou a Lisboa para seguir natação. Na piscina olímpica da Cidade Universitária encontrou Manuel da Silva Ramos e escreveram logo os lusíadas. Em seguida, depois de terem encontrado um Papa preto a pedir numa rua de Lisboa, elogiaram-no em as noites brancas do papa negro. Finalmente, auxiliados por jogadores de snooker algarvios, edificaram um monumento flutuante de mais de mil páginas de que dois terços parecem jazer no fundo da Barragem da Bravura. Faleceu em Lisboa, em 2007.
«A capacidade imaginativa de transfiguração surreal do quotidiano através de estórias inventadas, repletas de deformações cómicas, encontra-se a cada passo da trilogia. Ao mesmo tempo, essas anamorfoses hilariantes refractam, nos seus mecanismos e procedimentos, redes de referências literárias (e não só) com que o real observado é experimentalmente produzido na escrita. Escrita e leitura funcionam num intenso processo de retroalimentação e num horizonte de constante invenção.» (Manuel Portela)

PREÇO = 8,99 EUROS
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