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"Civilização Hindu" de Adeodato Barreto - 1ª Edição de 2000
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Descrição

"Civilização Hindu"
seguido de "O Livro da Vida (Cânticos Indianos)
de Adeodato Barreto

Texto Introdutório: Indianidade, Solidariedade, Liberdade por ORLANDO DA COSTA

1ª Edição de 2000
Hugin Editores
396 Páginas

Civilização Hindu é o título de um livro dedicado à reedição da obra literária de Adeodato Barreto, pai do Comendador Kalidás Barreto1, ilustríssimo “filho adoptivo” de Castanheira de Pera, publicado pela editora Hugin, em 2000.

Júlio Francisco António Adeodato Barreto, de seu nome completo, mais conhecido por Adeodato Barreto, nasceu a 3 de Dezembro de 1905 na rua dos Prazeres, actual rua Abade Faria, em Margão, Goa (antiga colónia portuguesa) e faleceu a 6 de Agosto de 1937, no Sanatório dos Olivais, Coimbra, vítima de tuberculose, sendo filho de Vicente Salvador Mariano Barreto e de Jacinta Genoveva Verediana Colaço e Barreto.

Adeodato Barreto após concluir o Curso dos Liceus em Pangim, Goa, em 1923 matriculou-se no Curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e, no ano seguinte (1924), no Curso de Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da mesma universidade, vindo a concluir o Curso de Direito em 1928 e no ano seguinte o Curso de Histórico-Filosóficas. Adeodato Barreto depois de terminar os estudos universitários casou com Emília do Carmo Costa, em 16 de Março de 1930, na Sé Nova de Coimbra. Entretanto tinha concorrido ao estágio profissional de professor dos liceus. Apesar de, em 1932, ser nomeado professor do Liceu de Évora, acaba por tomar a opção de enveredar pela carreira jurídica e aceitar o lugar de Escrivão de Direito em Montemor-o-Novo. Pouco tempo depois é nomeado notário em Aljustrel, onde se manteve durante quatro anos. Aqui fundou e dirigiu o jornal “O Circulo” e colaborou com o jornal “O Diabo” e a revista “Seara Nova”. Ainda em Coimbra tinha fundado o Instituto Indiano, o jornal “Índia Nova” e sido eleito, em 1929, presidente do Centro Republicano-Académico.

Este trabalho intitulado Civilização Hindu, além de republicar os dois livros do autor, “Civilização Hindu” (1936) e “O Livro da Vida” (1940) – este editado postumamente – inclui estudos de Orlando Costa, Elsa Rodrigues dos Santos e Teotónio R. de Souza sobre a vida e a obra literária de Adeodato Barreto. Também inclui uma interessante entrevista ao filho do autor, Kalidás Barreto, conduzida por Elsa Rodrigues dos Santos. Os estudos abordam as várias dimensões do autor: a de escritor, a de poeta, a de jornalista e a de jurista. Dos textos apresentados destacamos: “Contextualização de Adeodato Barreto na História da Literatura Indo-Portuguesa” e “Um Missionário da Civilização Hindu em Portugal”.

O livro foi dinamizado pela Casa de Goa em Lisboa e apresentado no dia 5 de Dezembro de 2000, no antigo auditório da Rádio Difusão Portuguesa, nas Amoreiras, em Lisboa. Contou com intervenções de José Manuel Ferreira, José Graça Dias, Orlando Costa, Elsa Santos e do filho do homenageado, Kalidás Barreto. No final da sessão Elsa Santos declamou o poema dedicado a Goa, “Redenção”.

Para o escritor Orlando Costa, pai do actual Primeiro-Ministro, António Costa, o autor foi um “Poeta, pedagogo, polemista, mais arauto do que profeta, Adeodato Barreto conjuga a força da inspiração espontânea com o espírito de missão e a defesa inteligente de valores morais da liberdade e tolerância e do humanismo universal. Sinto-o, antes de mais e acima de tudo e simultaneamente como voz arrebatada e nostálgica de uma identidade desterrada e de uma vitoriosa cidadania sem fronteiras.”

A biógrafa de Adeodato Barreto, Elsa Rodrigues dos Santos, considera que as suas duas obras: “Quer ‘A Civilização Hindu’, onde espelha a sua personalidade social e moral na reflexão do humanismo hindu, quer ‘O Livro da Vida’, um dos primeiros gritos poéticos nacionalistas de Goa, revelam a sua dimensão ética e política, como também estética de um dos maiores escritores da literatura goesa.”

Já Teotónio R. de Sousa realça os aspectos humanistas do autor porque “Para Adeodato a ‘civilização hindu’ encerra valores humanitários que ultrapassam o pensamento e as práticas do Ocidente. Para ele a emancipação política da Índia não estava em dúvida, mas o que o entusiasmava mais era a visão político-humanista das figuras que representavam o movimento independentista, tais como Gandhi, Tagore e alguns outros, cujos princípios políticos e morais abrangiam a humanidade inteira.”

Civilização Hindu é, pois, um excelente trabalho sobre a vida e a obra de Adeodato Barreto republicano, jurista, notário, poeta, escritor, esperantista, historiador, jornalista, editor, e educador social. Vítima do flagelo que grassou em Portugal, a tuberculose, que cedo lhe tirou a vida. Este espírito de lutador e de irreverência deixou sementes no seu filho Kalidás Barreto que adoptou o Norte do Distrito de Leiria e, em particular Castanheira de Pera, para sua terra-natal.
in TERRAS DA RIBEIRINHA

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Raul Ribeiro

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Publicado 03 de maio de 2024

"Civilização Hindu" de Adeodato Barreto - 1ª Edição de 2000

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