Particular
Tipo: Romance
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Descrição
Um romance sobre a religião, a arte e a procura do sentido da vida.
RESUMO Em Cântico Final o leitor é convidado a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: " […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…" (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Já a Morte é incontornável, total, definitiva, inverosímil e até mesmo a Arte, ainda que, por momentos, aparentemente alinhada com as forças genesíacas do cosmos, só em parte viabiliza a permanência do sujeito que, por força de habitar um corpo corruptível e perecível, se consome e se esgota num tempo e espaço físicos, terrenos. É por isso que Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, abandona Lisboa e retorna às origens, ao espaço rural. Durante toda a Primavera e até ao início do Verão, Mário dedica-se à reconstrução da capela da Senhora da Noite e finalmente, em meados de Julho, também o fresco fica concluído. No lugar da Senhora, aparece agora a imagem de Elsa. Através deste ato, aparentemente iconoclasta, Mário re-afirma a sua fé na dimensão humana e na capacidade criadora do homem. Graças ao potencial libertador e redentor da Arte, Mário pôde compreender o mistério da vida e aceitar a proximidade da morte. Cumprido o seu cântico final, a sua obra de Arte, também o seu destino se realizava: "nada mais havia a saber e a assumir […] a morte lhe era perfeita como um limite" (223). PALAVRAS-CHAVE: Espaço. Finitude. Arte. Permanência.
Entrego pessoalmente em Rio de Mouro ou Lisboa. Possibilidade de envio por correio.
RESUMO Em Cântico Final o leitor é convidado a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: " […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…" (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Já a Morte é incontornável, total, definitiva, inverosímil e até mesmo a Arte, ainda que, por momentos, aparentemente alinhada com as forças genesíacas do cosmos, só em parte viabiliza a permanência do sujeito que, por força de habitar um corpo corruptível e perecível, se consome e se esgota num tempo e espaço físicos, terrenos. É por isso que Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, abandona Lisboa e retorna às origens, ao espaço rural. Durante toda a Primavera e até ao início do Verão, Mário dedica-se à reconstrução da capela da Senhora da Noite e finalmente, em meados de Julho, também o fresco fica concluído. No lugar da Senhora, aparece agora a imagem de Elsa. Através deste ato, aparentemente iconoclasta, Mário re-afirma a sua fé na dimensão humana e na capacidade criadora do homem. Graças ao potencial libertador e redentor da Arte, Mário pôde compreender o mistério da vida e aceitar a proximidade da morte. Cumprido o seu cântico final, a sua obra de Arte, também o seu destino se realizava: "nada mais havia a saber e a assumir […] a morte lhe era perfeita como um limite" (223). PALAVRAS-CHAVE: Espaço. Finitude. Arte. Permanência.
Entrego pessoalmente em Rio de Mouro ou Lisboa. Possibilidade de envio por correio.
ID: 654083472
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Publicado 04 de junho de 2025
Cântico Final - Vergílio Ferreira
6 €
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