Particular
Tipo: Clássicos
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Descrição
Premio Nobel 1934 LUIGI PIRANDELLO (UM, NINGUÉM E CEM MIL 1926) é um monólogo de uma grande intensidade dramática, que dificilmente se enquadra num género ou de uma escola. Pirandello, bem conhecido pela sua obra teatral, transpôs para esta narrativa muitos dos processos dramáticos que fizeram dele um dos grandes dramaturgos do nosso século. Vitangelo Moscarda é um homem que vive instalado na sua condição, até ao dia em que a mulher lhe revela um pormenor a seu respeito. A partir daí Moscarda sofre o inferno dos espelhos, do olhar dos outros, que nele veem sempre o que ele não é. Mas o que é ele para si próprio? Moscarda descobre que não pode apoderar-se de uma qualquer forma sem destruir o ser, a vida. Por isso irá até ao extremo de se exilar da sociedade, salvaguardando aquilo que para ele é essencial - única liberdade possível: o viver e morrer em cada momento, o renascer também a cada instante, a cada novo dia.
Premio Nobel 1937 ROGER MARTIN DU GARD (O DRAMA DE JOAO BAROIS 1913) O Drama de João Barois" resume, em si, toda a angústia do pensamento moderno. É um encadeamento de problemas que se põem em equação e se projetam: o insolúvel conflito da religião e da ciência; os direitos da Razão contra as razões dominantes: as contradições da Justiça humana e os caminhos da Justiça ideal; os direitos da Inteligência contra a força bruta; os ódios, por vezes tão cruéis e imprevistos, entre o individual e o social.
Seguir a trajetória de Barois, através da sua juventude religiosa e inquieta, através do seu conflito conjugal, do ambiente escaldante do "Semeador", do tumulto febril que foi toda a questão Dreyfus, da imprevista aproximação da filha e, finalmente, da sua morte, na eloquente contradição com o testamento espiritual, que escrevera em pleno vigor físico e mental – eis um espetáculo de excecional grandeza, que só um romancista de génio seria capaz de conceber e de realizar.
"O Drama de João Barois" não é um romance qualquer. É um monumento literário, verdadeira obra-prima da literatura universal – uma das mais autênticas glórias do espírito humano.
Premio Nobel 1938 PEARL S.BUCK (HISTORIAS MARAVILHOSAS DO ORIENTE, 1965)
Uma coletânea de catorze contos orientais. Aqui o conceito de oriental é amplo, indo da Rússia e da Turquia europeias aos confins da China e da Índia, chegando ao Japão.
Histórias de encantar, com fada, duendes e seres extraordinários, em que o bem sempre triunfa e o mal é irremediavelmente derrotado e castigado. Nestes contos populares “o pobre enriquece, porque acha um tesouro; a madrasta perversa morre; a irmã mais velha invejosa não casa nunca com o príncipe; o casal idoso e sem filhos encontra um menino perdido… E sobretudo, ao belo jovem depara-se sempre a sua princesa e o amor eterno”.
Contos curto que demonstram uma brilhante concisão, variando no estilo com a nacionalidade do conto, provando uma incomparável versatilidade na escrita.
A gralha encantada escondia uma jovem donzela, Ming-Y namorava o espírito de uma jovem defunta, O príncipe Veado retomou a sua condição, Príncipe Ahmed envereda por uma saga fantástica de tapetes voadores, óculos mágicos e maçãs milagrosas, O Rei Kajota faz uma promessa que não quis cumprir, e muitas outras histórias maravilhosas
Pearl S. Buck, americana, viveu grande parte da sua vida na China, onde adotou o nome de Sai Zhenzhu. Recebeu o Prémio Nobel de 1938.
Premio Nobel 1946 HERMANN HESSE (PETER CAMENZIND 1904) Peter Camenzind, um jovem de uma aldeia montanhosa suíça, deixa a sua casa e ansiosamente pega a estrada em busca de novas experiências. Viajando pela Itália e França, Camenzind está cada vez mais desiludido com o sofrimento que descobre ao seu redor. Após romances fracassados e uma amizade trágica, o seu idealismo se transforma numa desesperança esmagadora. Ele encontra a paz novamente apenas quando cuida de Boppi, um inválido que renova o amor de Camenzind pela humanidade e o inspira mais uma vez a encontrar alegria nos mínimos detalhes de cada vida.
Premio Nobel 1947 ANDRÉ GIDE (A PORTA ESTREITA, 1909)
É uma história bastante triste e comovedora que explora as complexidades e terrores da adolescência e crescimento. Baseada na interpretação Freudiana, a história usa a influência das experiências da infância e dos mal entendidos que podem surgir entre duas pessoas.
Premio Nobel 1948 THOMAS S.ELLIOT (ASSASSÍNIO NA CATEDRAL, 1936) Dramatização em verso de T. S. Eliot sobre o assassinato de Thomas Becket em Canterbury, vencedor do Prémio Nobel de Literatura
O arcebispo Thomas Becket fala palavras fatais antes de ser martirizado no drama mais conhecido de T. S. Eliot, baseado no assassinato do arcebispo de Canterbury em 1170. Elogiada por seu tratamento poeticamente magistral de questões de fé, política e bem comum, a peça de T. S. Eliot reforçou a sua reputação como o poeta mais significativo do seu tempo.
Premio Nobel 1951 PÄR LAGERKVIST (O ANÃO, 1944) Diário de um monstro e crónica de intrigas de uma sumptuosa corte italiana na Renascença, O Anão (1944) é um retrato exemplar da perversidade humana e uma exímia dissecação do mal. Piccolino é um anão na corte de um poderoso príncipe, que espia, despreza e tortura os que o cercam. Mas, abandonado pela mãe à nascença e rejeitado pelo mundo devido à sua fealdade assustadora, o seu ódio ao ser humano é o reflexo desesperado da sua solidão. É por este emissário acometido por delírios de grandeza que assistimos a conspirações, a traições, à peste que assola a corte e a assassínios. É por ele, também, que vemos o que o protagonista se recusa a ver: a sua deformidade moral, e não a física, é a origem do mal que o rodeia, e a sua maldade faz dele uma criatura mesquinha e miserável.
Premio Nobel 1952 FRANÇOIS MAURIAC (TERESA DESQUEYROUX 1927) «Thérèse Desqueyroux, órfã de mãe, educada por um pai ateu no «orgulho de pertencer à elite humana», tentou, falsificando receitas médicas, envenenar Bernard, seu marido, um ser respeitável, mas frio, obtuso. Para preservar a família do escândalo, este último, grande proprietário das Landes, depôs a seu favor no tribunal; o caso de Thérèse foi declarado improcedente...»
Romance inspirado em factos de crónica que chocaram a sociedade da época e marcaram profundamente o autor, ao ponto de nunca mais abandonar a sua personagem, Thérèse Desqueyroux, por muitos apenas comparável a Madame Bovary, é considerada uma das obras mais significativas e intemporais da literatura do século xx.
Premio Nobel 1954 ERNEST HEMINGWAY (NA OUTRA MARGEM, ENTRE AS ÁRVORES, 1950) No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o coronel americano Richard Cantwell aporta em Veneza - e é aí que viverá as suas últimas vinte e quatro horas. Entre o terror da memória e a debilidade provocada por uma saúde em declínio, surge inesperado um amor vertiginoso por uma jovem condessa italiana, um sentimento capaz de superar a razão, os medos, a implacabilidade do fim iminente. Uma homenagem ao amor espontâneo, à resiliência do espírito humano e à beleza da cidade que os inspira, Na Outra Margem, entre as Árvores surge como uma resposta de esperança e de afeto aos gestos de desumanização provocados pela guerra. Livro enternecedor e trágico, publicado em 1950, levou o escritor John O'Hara a considerar Ernest Hemingway «o mais importante autor desde Shakespeare».
Premio Nobel 1956 JUAN RAMÓN JIMÉNEZ (PLATERO E EU, 1914) Platero e Eu é um magnífico poema em prosa, em que Juan Ramón Jiménez (Prémio Nobel de Literatura, em 1956) descreve o ambiente e a vida da gente simples da sua pequena aldeia andalusa, e também a afeição que o une ao burrito Platero, que umas vezes lhe serve de confidente, e outras é o verdadeiro sujeito da ação. Ambos, jovem e burro, percorrem as ruas da aldeia e os campos em seu redor, trocando impressões e imaginando aventuras, ou cruzando-se com alguns dos seus conterrâneos (a filha do carvoeiro que entoa uma canção de embalar, os meninos pobres que brincam, o padeiro que vai entregar o pão ao meio-dia, etc.). Servido por uma tradução de José Bento, e pelas magníficas ilustrações de Bernardo Marques, Platero e Eu é um livro que ficará para sempre no coração dos leitores.
Premio Nobel 1957 ALBERT CAMUS (A PESTE, 1947) Na manhã de um dia 16 de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal de uma epidemia de peste que em breve toma conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta torna-se um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas.
Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano, A Peste é uma parábola de ressonância intemporal, um romance magistralmente construído, que, publicado originalmente em 1947.
Premio Nobel 1937 ROGER MARTIN DU GARD (O DRAMA DE JOAO BAROIS 1913) O Drama de João Barois" resume, em si, toda a angústia do pensamento moderno. É um encadeamento de problemas que se põem em equação e se projetam: o insolúvel conflito da religião e da ciência; os direitos da Razão contra as razões dominantes: as contradições da Justiça humana e os caminhos da Justiça ideal; os direitos da Inteligência contra a força bruta; os ódios, por vezes tão cruéis e imprevistos, entre o individual e o social.
Seguir a trajetória de Barois, através da sua juventude religiosa e inquieta, através do seu conflito conjugal, do ambiente escaldante do "Semeador", do tumulto febril que foi toda a questão Dreyfus, da imprevista aproximação da filha e, finalmente, da sua morte, na eloquente contradição com o testamento espiritual, que escrevera em pleno vigor físico e mental – eis um espetáculo de excecional grandeza, que só um romancista de génio seria capaz de conceber e de realizar.
"O Drama de João Barois" não é um romance qualquer. É um monumento literário, verdadeira obra-prima da literatura universal – uma das mais autênticas glórias do espírito humano.
Premio Nobel 1938 PEARL S.BUCK (HISTORIAS MARAVILHOSAS DO ORIENTE, 1965)
Uma coletânea de catorze contos orientais. Aqui o conceito de oriental é amplo, indo da Rússia e da Turquia europeias aos confins da China e da Índia, chegando ao Japão.
Histórias de encantar, com fada, duendes e seres extraordinários, em que o bem sempre triunfa e o mal é irremediavelmente derrotado e castigado. Nestes contos populares “o pobre enriquece, porque acha um tesouro; a madrasta perversa morre; a irmã mais velha invejosa não casa nunca com o príncipe; o casal idoso e sem filhos encontra um menino perdido… E sobretudo, ao belo jovem depara-se sempre a sua princesa e o amor eterno”.
Contos curto que demonstram uma brilhante concisão, variando no estilo com a nacionalidade do conto, provando uma incomparável versatilidade na escrita.
A gralha encantada escondia uma jovem donzela, Ming-Y namorava o espírito de uma jovem defunta, O príncipe Veado retomou a sua condição, Príncipe Ahmed envereda por uma saga fantástica de tapetes voadores, óculos mágicos e maçãs milagrosas, O Rei Kajota faz uma promessa que não quis cumprir, e muitas outras histórias maravilhosas
Pearl S. Buck, americana, viveu grande parte da sua vida na China, onde adotou o nome de Sai Zhenzhu. Recebeu o Prémio Nobel de 1938.
Premio Nobel 1946 HERMANN HESSE (PETER CAMENZIND 1904) Peter Camenzind, um jovem de uma aldeia montanhosa suíça, deixa a sua casa e ansiosamente pega a estrada em busca de novas experiências. Viajando pela Itália e França, Camenzind está cada vez mais desiludido com o sofrimento que descobre ao seu redor. Após romances fracassados e uma amizade trágica, o seu idealismo se transforma numa desesperança esmagadora. Ele encontra a paz novamente apenas quando cuida de Boppi, um inválido que renova o amor de Camenzind pela humanidade e o inspira mais uma vez a encontrar alegria nos mínimos detalhes de cada vida.
Premio Nobel 1947 ANDRÉ GIDE (A PORTA ESTREITA, 1909)
É uma história bastante triste e comovedora que explora as complexidades e terrores da adolescência e crescimento. Baseada na interpretação Freudiana, a história usa a influência das experiências da infância e dos mal entendidos que podem surgir entre duas pessoas.
Premio Nobel 1948 THOMAS S.ELLIOT (ASSASSÍNIO NA CATEDRAL, 1936) Dramatização em verso de T. S. Eliot sobre o assassinato de Thomas Becket em Canterbury, vencedor do Prémio Nobel de Literatura
O arcebispo Thomas Becket fala palavras fatais antes de ser martirizado no drama mais conhecido de T. S. Eliot, baseado no assassinato do arcebispo de Canterbury em 1170. Elogiada por seu tratamento poeticamente magistral de questões de fé, política e bem comum, a peça de T. S. Eliot reforçou a sua reputação como o poeta mais significativo do seu tempo.
Premio Nobel 1951 PÄR LAGERKVIST (O ANÃO, 1944) Diário de um monstro e crónica de intrigas de uma sumptuosa corte italiana na Renascença, O Anão (1944) é um retrato exemplar da perversidade humana e uma exímia dissecação do mal. Piccolino é um anão na corte de um poderoso príncipe, que espia, despreza e tortura os que o cercam. Mas, abandonado pela mãe à nascença e rejeitado pelo mundo devido à sua fealdade assustadora, o seu ódio ao ser humano é o reflexo desesperado da sua solidão. É por este emissário acometido por delírios de grandeza que assistimos a conspirações, a traições, à peste que assola a corte e a assassínios. É por ele, também, que vemos o que o protagonista se recusa a ver: a sua deformidade moral, e não a física, é a origem do mal que o rodeia, e a sua maldade faz dele uma criatura mesquinha e miserável.
Premio Nobel 1952 FRANÇOIS MAURIAC (TERESA DESQUEYROUX 1927) «Thérèse Desqueyroux, órfã de mãe, educada por um pai ateu no «orgulho de pertencer à elite humana», tentou, falsificando receitas médicas, envenenar Bernard, seu marido, um ser respeitável, mas frio, obtuso. Para preservar a família do escândalo, este último, grande proprietário das Landes, depôs a seu favor no tribunal; o caso de Thérèse foi declarado improcedente...»
Romance inspirado em factos de crónica que chocaram a sociedade da época e marcaram profundamente o autor, ao ponto de nunca mais abandonar a sua personagem, Thérèse Desqueyroux, por muitos apenas comparável a Madame Bovary, é considerada uma das obras mais significativas e intemporais da literatura do século xx.
Premio Nobel 1954 ERNEST HEMINGWAY (NA OUTRA MARGEM, ENTRE AS ÁRVORES, 1950) No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o coronel americano Richard Cantwell aporta em Veneza - e é aí que viverá as suas últimas vinte e quatro horas. Entre o terror da memória e a debilidade provocada por uma saúde em declínio, surge inesperado um amor vertiginoso por uma jovem condessa italiana, um sentimento capaz de superar a razão, os medos, a implacabilidade do fim iminente. Uma homenagem ao amor espontâneo, à resiliência do espírito humano e à beleza da cidade que os inspira, Na Outra Margem, entre as Árvores surge como uma resposta de esperança e de afeto aos gestos de desumanização provocados pela guerra. Livro enternecedor e trágico, publicado em 1950, levou o escritor John O'Hara a considerar Ernest Hemingway «o mais importante autor desde Shakespeare».
Premio Nobel 1956 JUAN RAMÓN JIMÉNEZ (PLATERO E EU, 1914) Platero e Eu é um magnífico poema em prosa, em que Juan Ramón Jiménez (Prémio Nobel de Literatura, em 1956) descreve o ambiente e a vida da gente simples da sua pequena aldeia andalusa, e também a afeição que o une ao burrito Platero, que umas vezes lhe serve de confidente, e outras é o verdadeiro sujeito da ação. Ambos, jovem e burro, percorrem as ruas da aldeia e os campos em seu redor, trocando impressões e imaginando aventuras, ou cruzando-se com alguns dos seus conterrâneos (a filha do carvoeiro que entoa uma canção de embalar, os meninos pobres que brincam, o padeiro que vai entregar o pão ao meio-dia, etc.). Servido por uma tradução de José Bento, e pelas magníficas ilustrações de Bernardo Marques, Platero e Eu é um livro que ficará para sempre no coração dos leitores.
Premio Nobel 1957 ALBERT CAMUS (A PESTE, 1947) Na manhã de um dia 16 de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal de uma epidemia de peste que em breve toma conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta torna-se um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas.
Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano, A Peste é uma parábola de ressonância intemporal, um romance magistralmente construído, que, publicado originalmente em 1947.
ID: 660754658
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Publicado 25 de abril de 2025
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