Eduardo Lourenço (1923/2020)

1.ª edição deste Livro-chave na bibliografia crítica de Fernando Pessoa, Pessoa Revisitado de Eduardo Lourenço, publicado pela primeira vez em 1973, veio abrir novos caminhos para a leitura crítica da poesia daquele que, nas suas palavras «foi uma espécie de aparição fulgurante descida de brumas culturais alheias ao nosso desterro azul, para nele inscrever em portuguesa língua o mais insubornável poema jamais erguido à condição exilada dos homens na sua própria pátria, o universo inteiro».

Considerado um dos mais notáveis exemplos do ensaísmo de Eduardo Lourenço, Pessoa Revisitado é uma entrada privilegiada no universo pessoano por um dos ensaístas portugueses que mais e melhor o leu e sobre o qual tanto escreveu.

Pessoa Revisitado" é um livro de Eduardo Lourenço publicado pela primeira vez em 1973, pela Editorial Inova, no Porto. É uma obra considerada chave na crítica literária sobre Fernando Pessoa, abrindo novos caminhos para a leitura da sua poesia. O livro, com o subtítulo "Leitura Estruturante do Drama em Gente", explora a complexidade da obra pessoana, com foco na heteronímia e na ideia de que Pessoa sofria de uma "impotência criadora".
Contexto e Importância:
Publicação:
"Pessoa Revisitado" foi publicado em 1973, um momento importante para a crítica literária de Fernando Pessoa.
Autor:
Eduardo Lourenço é um dos mais importantes críticos literários portugueses, e a sua obra é reconhecida como referência incontornável.
Temática:
O livro aborda a heteronímia de Pessoa, sugerindo que a sua multiplicidade de autores resulta de um choque com a leitura de Walt Whitman.
Tese central:
A obra defende a ideia de que Pessoa sofria de uma "impotência criadora", uma tese fundamental e inegociável para Eduardo Lourenço.
Recepção:
Impacto:
O livro é considerado um marco na leitura de Pessoa, abrindo novas perspectivas e debates.
Influência:
Apesar de ser uma obra influente, alguns críticos apontam que o livro não foi amplamente seguido nem contestado na sua totalidade.
Relevância:
A obra continua a ser estudada e discutida como uma interpretação significativa da obra de Fernando Pessoa