Profissional
Tipo: Romance
Descrição
Rainha aos catorze anos, a princesa italiana Maria Pia foi recebida em Portugal num clima de grande euforia, entre gritos e vivas. Quarenta e oito anos depois era expulsa do país que tanto amava e ao qual havia dedicado toda a sua vida.
Chamaram-lhe fútil e gastadora. As suas festas, os tecidos ricos e as jóias extravagantes eram comentados por todos. E mesmo os seus gestos caridosos, eram olhados com repúdio e como atos de pura vaidade. Amada e odiada.
«Não suporto estes olhares de piedade. Conheço bem, também eu os distrubui durante os anos em que fui rainha. A piedade foi sempre a minha maior dádiva para com os que me saudavam. Ainda agora guardo comigo a memória dos braços estendidos, das lágrimas de miséria, dos rostos marcados pela dor, das palavras cheias de fome. Era o "Anjo da Caridade". O povo conhecia bem o meu coração impressionável, sabia fazê-lo bater de angústia e obrigava-o a acudir a todos com dedicação sincera. Era o meu dever como rainha. Afinal, sou Maria Pia. E o meu nome sempre foi o meu destino».
Diana de Cadaval leva-nos pela história de Maria Pia, entre finais do século XIX e princípio do século XX. Escrito na primeira pessoa, como um relato confessional e íntimo, neste romance acompanhamos os momentos faustosos e os instantes mais solitários e trágicos da rainha, até à chegada da sua morte, em que se vê apenas como uma pobre mulher a quem a vida lhe deu tudo e tudo lhe tirou. Uma mulher com um único desejo: que o seu corpo fosse enterrado na direcção de Portugal.
O livro está como novo.O preço inclui os portes.
Chamaram-lhe fútil e gastadora. As suas festas, os tecidos ricos e as jóias extravagantes eram comentados por todos. E mesmo os seus gestos caridosos, eram olhados com repúdio e como atos de pura vaidade. Amada e odiada.
«Não suporto estes olhares de piedade. Conheço bem, também eu os distrubui durante os anos em que fui rainha. A piedade foi sempre a minha maior dádiva para com os que me saudavam. Ainda agora guardo comigo a memória dos braços estendidos, das lágrimas de miséria, dos rostos marcados pela dor, das palavras cheias de fome. Era o "Anjo da Caridade". O povo conhecia bem o meu coração impressionável, sabia fazê-lo bater de angústia e obrigava-o a acudir a todos com dedicação sincera. Era o meu dever como rainha. Afinal, sou Maria Pia. E o meu nome sempre foi o meu destino».
Diana de Cadaval leva-nos pela história de Maria Pia, entre finais do século XIX e princípio do século XX. Escrito na primeira pessoa, como um relato confessional e íntimo, neste romance acompanhamos os momentos faustosos e os instantes mais solitários e trágicos da rainha, até à chegada da sua morte, em que se vê apenas como uma pobre mulher a quem a vida lhe deu tudo e tudo lhe tirou. Uma mulher com um único desejo: que o seu corpo fosse enterrado na direcção de Portugal.
O livro está como novo.O preço inclui os portes.
ID: 642466932
Publicado 28 de abril de 2024
Eu, Maria Pia de Diana de Cadaval - portes incluídos
10 €
Utilizador
Localização