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Tipo: Poesia
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Descrição
"FEL"
de José Duro
8ª Edição de 1960
Edição Especial Numerada de 1 a 200 sendo este o Exemplar Nº 39
Guimarães Editores
Coleção Poesia e Verdade
80 Páginas
DOR SUPREMA
Onde quer que ponha os olhos contristados
– Costumei-me a ver o mal em toda a parte –
Não encontro nada que não vá magoar-te,
Ó minha alma cega, irmã entrevados.
Sexta-feira Santa cheia de cuidados,
Livro d’Ezequiel. – Vontade de chorar-te…
E não ter um pranto, um só, para lavar-te
Das manchas do «Fel», filhas de mil pecados!…
Ai do que não chora porque se esqueceu
Como há de chamar as lágrimas aos olhos
Na hora amargurada em que precisa delas!
Mas é bem mais triste aquele que olha o céu,
Em busca de Deus, que o livre dos abrolhos,
E só acha a luz das pálidas estrelas…
---
José António Duro (Portalegre, 22 de outubro de 1875 — Lisboa, 18 de janeiro de 1899), mais conhecido como José Duro, foi um poeta decadentista português.
Era filho ilegítimo de mãe solteira, a operária de lanifícios Maria da Assunção Cardoso, e do industrial José António Duro. O seu poema mais precoce, um soneto intitulado A Morte, escrito em Portalegre em 1895, revela já o temperamento melancólico, pessimista e mórbido do autor, que é ainda mais marcado na sua obra mais conhecida, Fel, livro escrito em 1898, quando a tuberculose de que sofria há muito e que provavelmente teve muita influência no seu carácter sombrio, anunciava a sua morte certa e iminente, que veio a acontecer apenas alguns dias depois da publicação. Acabou por falecer prematuramente em casa, pelas quatro horas da tarde, no Caminho do Forno do Tijolo, número 4, quarto andar, freguesia dos Anjos (Lisboa). Foi enterrado no Alto de São João.
ESGOTADO E RARO NESTA EDIÇÃO NUMERADA
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de José Duro
8ª Edição de 1960
Edição Especial Numerada de 1 a 200 sendo este o Exemplar Nº 39
Guimarães Editores
Coleção Poesia e Verdade
80 Páginas
DOR SUPREMA
Onde quer que ponha os olhos contristados
– Costumei-me a ver o mal em toda a parte –
Não encontro nada que não vá magoar-te,
Ó minha alma cega, irmã entrevados.
Sexta-feira Santa cheia de cuidados,
Livro d’Ezequiel. – Vontade de chorar-te…
E não ter um pranto, um só, para lavar-te
Das manchas do «Fel», filhas de mil pecados!…
Ai do que não chora porque se esqueceu
Como há de chamar as lágrimas aos olhos
Na hora amargurada em que precisa delas!
Mas é bem mais triste aquele que olha o céu,
Em busca de Deus, que o livre dos abrolhos,
E só acha a luz das pálidas estrelas…
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José António Duro (Portalegre, 22 de outubro de 1875 — Lisboa, 18 de janeiro de 1899), mais conhecido como José Duro, foi um poeta decadentista português.
Era filho ilegítimo de mãe solteira, a operária de lanifícios Maria da Assunção Cardoso, e do industrial José António Duro. O seu poema mais precoce, um soneto intitulado A Morte, escrito em Portalegre em 1895, revela já o temperamento melancólico, pessimista e mórbido do autor, que é ainda mais marcado na sua obra mais conhecida, Fel, livro escrito em 1898, quando a tuberculose de que sofria há muito e que provavelmente teve muita influência no seu carácter sombrio, anunciava a sua morte certa e iminente, que veio a acontecer apenas alguns dias depois da publicação. Acabou por falecer prematuramente em casa, pelas quatro horas da tarde, no Caminho do Forno do Tijolo, número 4, quarto andar, freguesia dos Anjos (Lisboa). Foi enterrado no Alto de São João.
ESGOTADO E RARO NESTA EDIÇÃO NUMERADA
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
ID: 660587016
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Publicado 15 de abril de 2025
"FEL" de José Duro - 8ª Edição de 1960 - Edição Especial Numerada
20 €
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