Georges Duhamel- Querelles de Famille
Ilustrações em xilogravuras de Clément Serveau.
J. Ferenczi et Fils éditeurs; Paris. Col. Le Livre Moderne Illustré. 1936. Capa mole. 159 págs.
Exemplar em bom estado, apresentando apenas algum desgaste na lombada. Capa de brochura solta. Assinatura de posse.

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sinopse:
“Querelles de Famille” é um livro polémico de tons luditas de Georges Duhamel publicado em 1932 pelo Mercure de France e dedicado a Roger Martin du Gard. Georges Duhamel, o narrador, num tom cáustico e propositadamente ultraconservador, critica o progresso tecnológico do final do século XIX e início do XX, os primórdios da sociedade de consumo. Os sons omnipresentes e assombrosos, em particular os do fonógrafo, levam-no a promover a criação de um parque nacional do silêncio. A “sujidade” que, segundo ele, envolve as cidades, devido essencialmente ao que designa por “Société du Fer Blanc” é para ele um incómodo. Os inventores, que continuam a criar objectos superficiais, são chamados a não apresentar mais novas patentes. A Igreja parece ser o próximo alvo do progresso tecnológico, e teme a introdução do fonógrafo nos estabelecimentos religiosos com o propósito de tocar cânticos e música sacra e até, em última análise, substituir os sermões do padre. O homem, nesta sociedade de progresso tecnológico descontrolado, perde o rumo, anseia pela última invenção e acaba hipocondríaco em nome dela, esperando febrilmente pelo seu mais pequeno defeito e trazendo-o ao mais pequeno sinal de fracasso”