Particular
Tipo: Teatro
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Descrição
Raridade, antiguidade
Livro em excelente estado
Guerras do Alecrim e da Manjerona
Livro por António José da Silva
Edição do Círculo Teatral do TEP - Teatro Experimental do Porto, de 1956
Trata-se de uma edição histórica com a inclusão do elenco da peça encenada por António Pedro, em 1956, a primeira vez após a apresentação em 1737
Levada à cena pela primeira vez em 1737, esta "comédia de enganos" de António José da Silva é uma sátira exemplar à sociedade portuguesa setecentista. Na dupla intriga amorosa há fidalgos galantes, mas sem ética, aristocratas avarentos, exageros barrocos, críticas à justiça, à medicina e às rivalidades entre grupos carnavalescos. Apresentamos aqui um excerto destas guerras do dramaturgo que ficou conhecido como o Judeu, torturado e executado pela Inquisição.
Quase trezentos anos tem a peça de António José da Silva que muitos consideram ser a sua obra-prima. As “Guerras de Alecrim e Manjerona” fizeram sucesso no teatro do Bairro Alto, no Carnaval de 1737. O público apreciava o estilo inovador do Judeu; textos em prosa, marionetas em vez de atores e música com cantores de carne e osso. Eram as óperas de bonifrates ou, como o próprio preferia chamar-lhes, óperas joco-sérias, que seguiam a tradição da escola de Gil Vicente.
“Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente
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Para esta “comédia de enganos” o autor, com repertório dedicado sobretudo a temas da mitologia grega, inspira-se numa moda do seu tempo e, a partir daí, constrói uma sátira mordaz à sociedade, com caricaturas bem definidas de vários tipos sociais. A rivalidade entre dois ranchos carnavalescos é o primeiro plano da intriga amorosa que se desenrola numa sucessão de peripécias e trocadilhos hilariantes.
O enredo conta ao todo com nove personagens que fazem uma história única na dramaturgia portuguesa. Dois jovens, D. Fuas e D. Gilvaz, fidalgos pobres, enchem de galanteios duas irmãs, meninas ricas, sobrinhas do avarento D. Lançarote. Os corações de D. Nise e D. Clóriz, partidárias dos grupos rivais do Alecrim e da Manjerona, cedem, mas o tio levanta obstáculos a estes amores porque prometera a D. Tibúrcio uma das donzelas em casamento. É aqui que entram em cena os criados Semicúpio, Sevadilha e Fagundes que vão dar um final feliz à intriga amorosa.
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Guerras do Alecrim e da Manjerona
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Trata-se de uma edição histórica com a inclusão do elenco da peça encenada por António Pedro, em 1956, a primeira vez após a apresentação em 1737
Levada à cena pela primeira vez em 1737, esta "comédia de enganos" de António José da Silva é uma sátira exemplar à sociedade portuguesa setecentista. Na dupla intriga amorosa há fidalgos galantes, mas sem ética, aristocratas avarentos, exageros barrocos, críticas à justiça, à medicina e às rivalidades entre grupos carnavalescos. Apresentamos aqui um excerto destas guerras do dramaturgo que ficou conhecido como o Judeu, torturado e executado pela Inquisição.
Quase trezentos anos tem a peça de António José da Silva que muitos consideram ser a sua obra-prima. As “Guerras de Alecrim e Manjerona” fizeram sucesso no teatro do Bairro Alto, no Carnaval de 1737. O público apreciava o estilo inovador do Judeu; textos em prosa, marionetas em vez de atores e música com cantores de carne e osso. Eram as óperas de bonifrates ou, como o próprio preferia chamar-lhes, óperas joco-sérias, que seguiam a tradição da escola de Gil Vicente.
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O enredo conta ao todo com nove personagens que fazem uma história única na dramaturgia portuguesa. Dois jovens, D. Fuas e D. Gilvaz, fidalgos pobres, enchem de galanteios duas irmãs, meninas ricas, sobrinhas do avarento D. Lançarote. Os corações de D. Nise e D. Clóriz, partidárias dos grupos rivais do Alecrim e da Manjerona, cedem, mas o tio levanta obstáculos a estes amores porque prometera a D. Tibúrcio uma das donzelas em casamento. É aqui que entram em cena os criados Semicúpio, Sevadilha e Fagundes que vão dar um final feliz à intriga amorosa.
ID: 658936636
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Publicado 21 de maio de 2025
Guerras do Alecrim e da Manjerona, edição histórica do TEP, de 1956
60 €
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