"Histórias e Contos"
de Walter Benjamin

1ª Edição de 1992
Editorial Teorema
Coleção Estórias
142 Páginas

Walter Bendix Schönflies Benjamin foi um filósofo, crítico cultural, teórico da mídia e ensaísta judeu-alemão. Um pensador eclético que combinou elementos do idealismo alemão, romantismo, marxismo ocidental, misticismo judaico e neokantismo, Benjamin fez contribuições influentes para a teoria estética, crítica literária e materialismo histórico. Ele foi associado à Escola de Frankfurt e também manteve amizades formativas com pensadores como o dramaturgo Bertolt Brecht e o estudioso da Cabala Gershom Scholem . Ele era parente da teórica política e filósofa alemã Hannah Arendt através de seu primeiro casamento com o primo de Benjamin, Günther Anders , embora a amizade entre Arendt e Benjamin tenha durado mais que seu casamento com Anders. Tanto Arendt quanto Anders foram alunos de Martin Heidegger , a quem Benjamin considerava um inimigo.
Entre as obras mais conhecidas de Benjamin estão os ensaios "A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica" (1935) e "Teses sobre a Filosofia da História" (1940). Sua principal obra como crítico literário incluiu ensaios sobre Charles Baudelaire , Johann Wolfgang von Goethe , Franz Kafka , Karl Kraus , Nikolai Leskov , Marcel Proust , Robert Walser , Trauerspiel e teoria da tradução. Ele também fez grandes traduções para o alemão da seção Tableaux Parisiens de Les Fleurs du mal, de Baudelaire, e partes de À la recherche du temps perdu, de Proust.
Sobre o princípio oculto que organiza o pensamento de Walter Benjamin, Scholem escreveu inequivocamente que "Benjamin era um filósofo", enquanto seus colegas mais jovens, Arendt e Theodor W. Adorno, afirmam que ele "não era um filósofo". Scholem observou que "A aura peculiar de autoridade que emanava de sua obra tendia a incitar a contradição". O próprio Benjamin considerava sua pesquisa teológica, embora evitasse qualquer recurso a fontes tradicionalmente metafísicas de autoridade transcendentalmente revelada.
Em 1940, aos 48 anos, Benjamin suicidou-se em Portbou, na fronteira franco-espanhola, enquanto tentava escapar do avanço do Terceiro Reich. Embora a aclamação popular lhe tenha escapado durante sua vida, as décadas seguintes à sua morte conferiram à sua obra renome póstumo.

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