Particular
Tipo: Portugal
Entregas OLX
Descrição
IV Convenção Nacional do PRD - Documentos
Lisboa 15 a 17 de Junho de 1990
CONVENÇÃO NACIONAL DO PRD, EM QUE RAMALHO EANES, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SE DESVINCULA DO PARTIDO.
Edição da Comissão Organizadora da Convenção
Páginas: 171
Dimensões: 205x145 mm
Peso:204
Exemplar em bom estado, tem uma assinatura
PREÇO:12.00€
PORTES DE ENVIO PARA PORTUGAL INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.
O Partido Renovador Democrático (PRD) foi um partido português criado em 1985, cuja figura mais icónica foi Ramalho Eanes, que era na época o presidente da República e depois liderado por Hermínio Martinho.
História
O PRD foi fundado em torno da figura de Ramalho Eanes
Aproveitando os efeitos demolidores da política de austeridade posta em prática pelo governo PS–PSD (1983-x1985), o PRD veio a ser o grande beneficiário da dissolução parlamentar de 1985, decidida pelo próprio general Eanes no termo do seu segundo mandato. Conseguiu obter uma votação muito próxima do PS, a quem captou eleitorado, chegando a ser o terceiro maior partido parlamentar.
Nas eleições locais de 1985 revelou fragilidades e insipiência organizativa e, nas presidenciais apoiou a candidatura de Salgado Zenha, sendo esta afastada da segunda volta. Em 1987, é o PRD que desfere o golpe mortal no governo minoritário do PSD, ao fazer aprovar uma moção de censura no Parlamento. Contudo, após a dissolução parlamentar, deu-se o quase desaparecimento do partido da Assembleia, já que não conseguiu eleger mais do que 7 deputados em lugar dos 45 que dispunha na assembleia dissolvida.
Entretanto, o próprio Ramalho Eanes assumiu a liderança do partido, liderança que pouco tempo depois abandonou em virtude do desastre eleitoral, cedendo de novo o lugar a Hermínio Martinho. Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1989, o partido ainda fez um acordo com o PS, conseguindo eleger um deputado na lista socialista com o estatuto de independente (Pedro Canavarro). Martinho e muitos fundadores do partido afastaram-se.
Numa tentativa de refundar o projeto, um grupo de militantes que haviam constituído a Renovação 2000, liderados por Pedro Canavarro, Carlos Costa Santos (Presidente da JRD) e Jorge Larsen assumem a liderança do partido. No entanto nas eleições legislativas de 1991, o PRD, já dirigido por Canavarro, perdeu a representação parlamentar. Até à sua extinção, foi dirigido por Manuel Vargas Loureiro.
Fundado como partido de matriz centrista com inclinação à esquerda, o PRD viu o seu espectro político totalmente mudado para a extrema-direita após a aprovação de novos estatutos na VII Convenção Nacional, ao ser refundado e ver o nome alterado para Partido Nacional Renovador (PNR), refundação aprovada pelo Tribunal Constitucional em 2000v[9], com a adesão de elementos do Movimento de Acção Nacional (MAN)[10].
Ideologia
A matriz do partido era essencialmente reformista, defendendo, de acordo com a sua Declaração de Princípios, entre outros:
o reforço dos poderes do Presidente da República[11];
o reforço dos poderes de fiscalização da Assembleia da República[11];
consagração do referendo para matérias específicas[11];
independência dos deputados[11];
reforma do sistema judicial[11];
a economia ao serviço das pessoas e da sociedade[11];
planeamento da economia como sistema orientador do desenvolvimento da economia, mais propriamente na redistribuição[11];
reforma da educação, com um novo modelo pedagógico para formar os futuros cidadãos da República[11];
reforma da Administração Pública[11];
formulação de uma política de juventude, voltada para ajudar os jovens no seu primeiro emprego, habitação para jovens casais, da formação cultural, intelectual e profissional[11];
reforço das autonomias regionais dos Açores e da Madeira[11];
introdução de formas participadas de planeamento ao nível local, regional e nacional[11];
novo modelo de crescimento económico que não comprometa o equilíbrio ecológico[11];
fim da dependência económica externa, nomeadamente no domínio tecnológico, alimentar, energético[11].
Facções internas
A partir das eleições de 1987, começaram a manifestar-se três correntes internas:
Mais à esquerda, de base distrital: por exemplo, Jorge Pegado Liz e Magalhães Mota
Mais ao centro, de base nacional: por exemplo, Hermínio Martinho e José Carlos Vasconcelos
Mais populista: por exemplo, Sequeira Afonso
Lisboa 15 a 17 de Junho de 1990
CONVENÇÃO NACIONAL DO PRD, EM QUE RAMALHO EANES, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SE DESVINCULA DO PARTIDO.
Edição da Comissão Organizadora da Convenção
Páginas: 171
Dimensões: 205x145 mm
Peso:204
Exemplar em bom estado, tem uma assinatura
PREÇO:12.00€
PORTES DE ENVIO PARA PORTUGAL INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.
O Partido Renovador Democrático (PRD) foi um partido português criado em 1985, cuja figura mais icónica foi Ramalho Eanes, que era na época o presidente da República e depois liderado por Hermínio Martinho.
História
O PRD foi fundado em torno da figura de Ramalho Eanes
Aproveitando os efeitos demolidores da política de austeridade posta em prática pelo governo PS–PSD (1983-x1985), o PRD veio a ser o grande beneficiário da dissolução parlamentar de 1985, decidida pelo próprio general Eanes no termo do seu segundo mandato. Conseguiu obter uma votação muito próxima do PS, a quem captou eleitorado, chegando a ser o terceiro maior partido parlamentar.
Nas eleições locais de 1985 revelou fragilidades e insipiência organizativa e, nas presidenciais apoiou a candidatura de Salgado Zenha, sendo esta afastada da segunda volta. Em 1987, é o PRD que desfere o golpe mortal no governo minoritário do PSD, ao fazer aprovar uma moção de censura no Parlamento. Contudo, após a dissolução parlamentar, deu-se o quase desaparecimento do partido da Assembleia, já que não conseguiu eleger mais do que 7 deputados em lugar dos 45 que dispunha na assembleia dissolvida.
Entretanto, o próprio Ramalho Eanes assumiu a liderança do partido, liderança que pouco tempo depois abandonou em virtude do desastre eleitoral, cedendo de novo o lugar a Hermínio Martinho. Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1989, o partido ainda fez um acordo com o PS, conseguindo eleger um deputado na lista socialista com o estatuto de independente (Pedro Canavarro). Martinho e muitos fundadores do partido afastaram-se.
Numa tentativa de refundar o projeto, um grupo de militantes que haviam constituído a Renovação 2000, liderados por Pedro Canavarro, Carlos Costa Santos (Presidente da JRD) e Jorge Larsen assumem a liderança do partido. No entanto nas eleições legislativas de 1991, o PRD, já dirigido por Canavarro, perdeu a representação parlamentar. Até à sua extinção, foi dirigido por Manuel Vargas Loureiro.
Fundado como partido de matriz centrista com inclinação à esquerda, o PRD viu o seu espectro político totalmente mudado para a extrema-direita após a aprovação de novos estatutos na VII Convenção Nacional, ao ser refundado e ver o nome alterado para Partido Nacional Renovador (PNR), refundação aprovada pelo Tribunal Constitucional em 2000v[9], com a adesão de elementos do Movimento de Acção Nacional (MAN)[10].
Ideologia
A matriz do partido era essencialmente reformista, defendendo, de acordo com a sua Declaração de Princípios, entre outros:
o reforço dos poderes do Presidente da República[11];
o reforço dos poderes de fiscalização da Assembleia da República[11];
consagração do referendo para matérias específicas[11];
independência dos deputados[11];
reforma do sistema judicial[11];
a economia ao serviço das pessoas e da sociedade[11];
planeamento da economia como sistema orientador do desenvolvimento da economia, mais propriamente na redistribuição[11];
reforma da educação, com um novo modelo pedagógico para formar os futuros cidadãos da República[11];
reforma da Administração Pública[11];
formulação de uma política de juventude, voltada para ajudar os jovens no seu primeiro emprego, habitação para jovens casais, da formação cultural, intelectual e profissional[11];
reforço das autonomias regionais dos Açores e da Madeira[11];
introdução de formas participadas de planeamento ao nível local, regional e nacional[11];
novo modelo de crescimento económico que não comprometa o equilíbrio ecológico[11];
fim da dependência económica externa, nomeadamente no domínio tecnológico, alimentar, energético[11].
Facções internas
A partir das eleições de 1987, começaram a manifestar-se três correntes internas:
Mais à esquerda, de base distrital: por exemplo, Jorge Pegado Liz e Magalhães Mota
Mais ao centro, de base nacional: por exemplo, Hermínio Martinho e José Carlos Vasconcelos
Mais populista: por exemplo, Sequeira Afonso
ID: 667217322
Contactar anunciante
Publicado 04 de dezembro de 2025
IV Convenção Nacional do PRD - Documentos
12 €
Utilizador
Localização