Particular
Descrição
Até hoje, a historiografia portuguesa não produziu uma obra de síntese sobre um facto tão curioso da nossa História: a expulsão dos membros da Companhia de Jesus pelo regime republicano. Foi a única vez que no século XX se procedeu entre nós à expulsão em massa de indivíduos que de comum tinham apenas o facto de pertencerem à mesma congregação religiosa.
Voluntários ou forçados, os exílios que depois ocorreram no Estado Novo jamais abrangeram pessoas unificadas por “classes” ou “categorias”, independentemente de quaisquer actos que houvessem praticado. E muito menos abrangeram pessoas cujo único denominador comum era a pertença a uma ordem religiosa ou a partilha de uma crença. Mas, em bom rigor, essa “classe” era uma abstracção. O que se expulsou em 1910 foram pessoas, concretas e determinadas, algumas das quais não chegariam a regressar ao seu país. A expulsão dos Jesuítas foi, decididamente, uma singularidade da I República. Compreender este facto é o propósito do presente trabalho.
Roma editora 2004
Voluntários ou forçados, os exílios que depois ocorreram no Estado Novo jamais abrangeram pessoas unificadas por “classes” ou “categorias”, independentemente de quaisquer actos que houvessem praticado. E muito menos abrangeram pessoas cujo único denominador comum era a pertença a uma ordem religiosa ou a partilha de uma crença. Mas, em bom rigor, essa “classe” era uma abstracção. O que se expulsou em 1910 foram pessoas, concretas e determinadas, algumas das quais não chegariam a regressar ao seu país. A expulsão dos Jesuítas foi, decididamente, uma singularidade da I República. Compreender este facto é o propósito do presente trabalho.
Roma editora 2004
ID: 652371302
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Publicado 13 de maio de 2024
Jesuítas e Antijesuítas no Portugal republicano- António de Araújo
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