De Ramiro Carrola - Edição do Autor - Impressão - Sociedade Industrial Gráfica - Lisboa 1982 - Páginas : 450
Ramiro Carrola ‘O fascista’ ? é assim que uma boa parte dos habitantes da ilha Terceira conhece Ramiro Carrola. Director escolar em tempos de democracia, fora antes, e ao longo de uma década e meia, um dos mais destacados agentes da PIDE/DGS em Angra do Heroísmo. Não tratava da investigação criminal nem do delito de opinião: agente do Serviço de Estrangeiros, limitava-se a visar passaportes e, em quase vinte anos de carreira, não prendeu ? nem mandou prender ? um único cidadão. Mesmo assim, veio a passar um ano e meio na prisão, entre os Açores e Lisboa, durante o Gonçalvismo, experiência que conta neste livro de memórias.
O termo gonçalvismo foi utilizado para caracterizar o período de maior agitação política e social do após-25 de abril de 1974. O vocábulo alude a Vasco Gonçalves, que era o mais graduado dos oficiais que tomaram parte na formação do Movimento das Forças Armadas (MFA). Coronel quando ocorreu a revolução de 1974, a 18 de julho desse ano foi nomeado chefe do II Governo Provisório pelo general Spínola, devido à sua patente militar.
LIVRO RARO
PORTES GRATIS em correio editorial.