"José Malhoa"
de Paulo Henriques

1ª Edição de 1996
Edições Inapa
Coleção Pintura Portuguesa do Século XIX
176 Páginas
Dimensões: 225 x 285 x 18 mm.
Capa dura
Profusamente Ilustrado

José Malhoa foi um dos jovens pintores do grupo do Leão e tornou-se figura emblemática do Naturalismo em Portugal, ficando no imaginário nacional como o pintor do povo português.Pintor dos últimos reis, aplaudido pela 1ª República e consagrado em 1928 numa grande exposição de homenagem na Sociedade Nacional de Belas-Artes.José Malhoa é um caso no pensamento e na pintura nacional na passagem do século XIX ao XX.
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José Vital Branco Malhoa (Caldas da Rainha, 28 de abril de 1855 – Figueiró dos Vinhos, 26 de outubro de 1933) foi um pintor, desenhador e professor português.

José Vital Branco Malhoa nasceu em Caldas da Rainha, na Região do Centro de Portugal, em 28 de abril de 1855. Com apenas 12 anos entrou para a escola da Real Academia de Belas-Artes de Lisboa. Em todos os anos ganhou o primeiro prémio, devido às suas enormes faculdades e qualidades artísticas.

Realizou várias exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em Madrid, Paris e Rio de Janeiro. Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão. Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista. Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

De 1921 até à sua morte foi mestre da reconhecida pintora Maria de Lourdes de Mello e Castro, que foi a sua última discípula.

Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha. Teve colaboração artística na revista Atlantida (1915 a 1920). O seu conhecido "Casulo", em Figueiró dos Vinhos, está restaurado e disponível para visita.

Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

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