"Juízo Perfeito"
de Julieta Monginho

3 Edição de 1999
Publicações Dom Quixote
220 Páginas

Um processo crime, enquadrado por apreciações de romance psicológico. Interessante para quem esteja dentro do sistema judicial penal. Não sei se interessante para quem não seja iniciado.
Um juiz novo, Carlos Duarte, no seu primeiro julgamento em tribunal de círculo, em que é asa, num pequeno tribunal de província, em vila seca, a sua primeira colocação. o crime é uma homicídio passional, em que João da silva um comerciante com vida sensaborona, matar a sua mulher mariana uma mulher apagada de quem tinha ciúmes e suspeitara ter um amante. No livro fica a verdade processual e a insinuação de que a verdade real pode ser diferente. de líquido ficam as dúvidas de um juiz que aparenta ter certezas. Mas parece-me ser pura ficção e não uma experiencia de um processo real da autora, embora seja delegada do ministério público.

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Julieta Monginho nasceu em Lisboa, em 1958. É escritora, magistrada do Ministério Público na jurisdição de família e crianças e formadora, colaborando com o Centro de Estudos Judiciários. Em 1996 publicou o primeiro romance, Juízo Perfeito. Seguiram-se A Paixão Segundo os Infiéis (1998), À Tua Espera (2000, Prémio Máxima de Literatura), Dicionário dos Livros Sensíveis (2000), Onde Está J? (2002), A Construção da Noite (2005), A Terceira Mãe (2008, Grande Prémio de Romance e Novela da APE), Metade Maior (2012, finalista dos Prémios Fernando Namora e Correntes d'Escritas) e Os Filhos de K. (2015, finalista dos Prémios Fernando Namora e Pen Club). Em 2018, a Porto Editora publicou Um Muro no Meio do Caminho (Prémio Fernando Namora 2019 e Prémio PEN Clube Português 2019), um romance sobre a dura realidade dos refugiados que, atravessando perigosamente o Mediterrâneo, procuram uma nova casa em território europeu.

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