Livro: Estação morta
Colecção: O Chão da Palavra
Autor: Maria Ondina Braga
1ª edição 1980
Editora: Vega
Peso: 215 g
Assinatura de posse de reconhecido actor português. Capa de brochura. «Cabe hoje a vez de uma escritora de quem certamente poucos aqui ouviram falar, apesar de, até à data, ter já publicado sete livros, divididos entre a crónica, o conto e o romance. Trata-se de Maria Ondina Braga. E quero dizer. desde já, que Maria Ondina Braga pertence à estirpe de uma Irene Lisboa ou de uma Maria Judite de Carvalho, e refiro só estas duas, não só pelo nome que já gravaram nas letras portuguesas, mas porque as três se assemelham no solitário e amargo consumir das horas que os homens lhes deram para viver. () Não podemos deixar de associar as narrativas de Maria Ondina Braga à feição enigmática da alma oriental. Creio mesmo que, não fora o seu destino errático, a experiência de um mundo do qual soube retirar o sentido fugacíssimo da vida, do amor e da morte, não teríamos uma obra tão semeada de situações, insólita muitas vezes, é certo, mas de tal sobriedade e despojamento que é como se tudo viesse ao nosso encontro e ficássemos mais ricos, ainda que mais tristes e resignados. Tristes e resignadas, eis o que são as mulheres que perpassam nos contos de Maria Ondina Braga, mulheres que, como ela, vivem só daquilo de que nenhuma pessoa pode viver.» (in contracapa de Fernando Mendonça)

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