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Livro Moisés
Edição 1981
Nuno Bermudes [Macequece (antiga Vila de Manica) Moçambique, 1924 - Algés, 1997]
Poeta, ficcionista e jornalista. Nascido em Moçambique, viveu em Portugal entre 1927 e 1947, aqui tendo feito a sua formação académica e a estreia literária, verificada no Eco dos Olivais, de Coimbra. Será na qualidade de funcionário do Banco Nacional Ultramarino (BNU) que regressa a Moçambique, onde viverá de 1947 a 1975. Autor de um diversificado conjunto de títulos, da poesia à ficção (sobretudo contos), sem esquecer a crónica e a reportagem. Não obstante a sua personalidade irrequieta, foi uma figura discreta da vida literária moçambicana do período colonial.
Radicado na cidade da Beira, radialista e jornalista em part-time, colaborou ao longo de cerca de trinta anos na imprensa daquela antiga colónia, designadamente em Itinerário, A Voz de Moçambique, Guardian, Notícias, A Tribuna, Notícias da Beira, etc. Também assinou colaboração publicada em jornais e revistas de Portugal Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias, Jornal Português de Economia e Finanças, Eva, Vida Mundial, Século Ilustrado, Colóquio e Colóquio-Letras e do Brasil, como O Estado de S. Paulo, Jornal de Letras, Narceja, Leitura, etc.
Foi um dos fundadores do Centro de Cultura e Arte da Beira. Lançou e dirigiu, com o poeta Fernando Couto (pai do escritor Mia Couto), as colecções «Poetas de Moçambique e «Prosadores de Moçambique.
Exílio Voluntário (1966) é, talvez, o mais emblemático dos seus livros de poesia. Eugénio Lisboa enfatiza o carácter «radicalmente desistido do seu cepticismo, a elegância da prosa (nem por isso menos acutilante) e os ecos de Régio e Torga.
Em 1971, foi editado o texto de uma conferência na qual Nuno Bermudes dissertava sobre Moçambique no Actual Panorama Literário Português.
Edição 1981
Nuno Bermudes [Macequece (antiga Vila de Manica) Moçambique, 1924 - Algés, 1997]
Poeta, ficcionista e jornalista. Nascido em Moçambique, viveu em Portugal entre 1927 e 1947, aqui tendo feito a sua formação académica e a estreia literária, verificada no Eco dos Olivais, de Coimbra. Será na qualidade de funcionário do Banco Nacional Ultramarino (BNU) que regressa a Moçambique, onde viverá de 1947 a 1975. Autor de um diversificado conjunto de títulos, da poesia à ficção (sobretudo contos), sem esquecer a crónica e a reportagem. Não obstante a sua personalidade irrequieta, foi uma figura discreta da vida literária moçambicana do período colonial.
Radicado na cidade da Beira, radialista e jornalista em part-time, colaborou ao longo de cerca de trinta anos na imprensa daquela antiga colónia, designadamente em Itinerário, A Voz de Moçambique, Guardian, Notícias, A Tribuna, Notícias da Beira, etc. Também assinou colaboração publicada em jornais e revistas de Portugal Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias, Jornal Português de Economia e Finanças, Eva, Vida Mundial, Século Ilustrado, Colóquio e Colóquio-Letras e do Brasil, como O Estado de S. Paulo, Jornal de Letras, Narceja, Leitura, etc.
Foi um dos fundadores do Centro de Cultura e Arte da Beira. Lançou e dirigiu, com o poeta Fernando Couto (pai do escritor Mia Couto), as colecções «Poetas de Moçambique e «Prosadores de Moçambique.
Exílio Voluntário (1966) é, talvez, o mais emblemático dos seus livros de poesia. Eugénio Lisboa enfatiza o carácter «radicalmente desistido do seu cepticismo, a elegância da prosa (nem por isso menos acutilante) e os ecos de Régio e Torga.
Em 1971, foi editado o texto de uma conferência na qual Nuno Bermudes dissertava sobre Moçambique no Actual Panorama Literário Português.
ID: 650361622
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Publicado 09 de abril de 2024
Livro Moisés - Edição 1981
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