Particular
Tipo: Portugal
Descrição
Lote com 11 Jornais “O Camponês” – 1949 a 1958 - PCP
Órgão da Unidade Nacional Anti-Fascista para os Camponeses do Sul (Portugal)
Cabeçalho desenhado por Álvaro Cunhal.
Publicações clandestinas do Partido Comunista Português, impressas em copiógrafo e tipografia – entre Maio de 1947 e Junho de 1968 - em bom estado de conservação.
Documentos de extrema raridade dado o seu carácter clandestino.
Nas edições deste jornal é veiculada informação acerca da luta dos trabalhadores do campo e em particular do proletariado agrícola do Sul contra o fascismo, pela liberdade, contra a vida de escravidão, pela realização da Reforma Agrária, considerada condição essencial para acabar com a miséria e assegurar o desenvolvimento económico do País.
O esclarecimento, a organização e a mobilização dos camponeses, designação que abrangia os pequenos agricultores e o proletariado agrícola, insere-se nas orientações e na atividade do PCP, praticamente desde o seu nascimento. Tarefa da maior importância não só pela massa imensa de população agrícola, como pelo grau de exploração a que estavam sujeitos.
A organização e a participação dos camponeses na luta alarga-se extraordinariamente depois da reorganização do PCP nos anos 1940/41, o que determinou que no IV Congresso do PCP (1946) se tenha decidido, face aos progressos verificados na organização e o seu papel decisivo no amplo desenvolvimento da luta camponesa contra a exploração e o fascismo, criar jornais específicos dirigidos aos trabalhadores dos campos.
«O Camponês» tornou-se num importante instrumento no esclarecimento, na organização e no impulsionar de milhares de lutas que se foram desenvolvendo em diferentes pontos do país, embora assumindo particular dimensão nas zonas do latifúndio.
A luta vitoriosa de 200 mil trabalhadores agrícolas que impuseram o horário das 8 horas em 1962 nos campos do Alentejo e Ribatejo, coroando a longa luta contra o trabalho de sol a sol e pela redução do horário de trabalho, perdura como um marco histórico na luta do proletariado agrícola contra a vida de miséria, de opressão, pela liberdade e o progresso social. Uma luta em que “O Camponês” constituiu importante instrumento na ação do PCP para impulsionar e organizar aquela que foi a maior ação de massas do proletariado agrícola durante o fascismo.
Avaliando a importância da luta do proletariado agrícola nos campos do sul, Álvaro Cunhal considerou na sua obra Rumo à Vitória ser essa luta «da mais alta importância para o desenvolvimento da luta contra a ditadura fascista, para a realização da Reforma Agrária, para a construção do Portugal democrático de amanhã».
Preço do conjunto
Tenho mais artigos do PCP em venda. Consulte os outros anúncios ou contacte.
Entrega em mão na área de Oeiras ou Torres Vedras.
Pagamento no ato da entrega, em numerário ou MBway.
Envios por via postal regular, apenas após pagamento confirmado via MBway.
Órgão da Unidade Nacional Anti-Fascista para os Camponeses do Sul (Portugal)
Cabeçalho desenhado por Álvaro Cunhal.
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Documentos de extrema raridade dado o seu carácter clandestino.
Nas edições deste jornal é veiculada informação acerca da luta dos trabalhadores do campo e em particular do proletariado agrícola do Sul contra o fascismo, pela liberdade, contra a vida de escravidão, pela realização da Reforma Agrária, considerada condição essencial para acabar com a miséria e assegurar o desenvolvimento económico do País.
O esclarecimento, a organização e a mobilização dos camponeses, designação que abrangia os pequenos agricultores e o proletariado agrícola, insere-se nas orientações e na atividade do PCP, praticamente desde o seu nascimento. Tarefa da maior importância não só pela massa imensa de população agrícola, como pelo grau de exploração a que estavam sujeitos.
A organização e a participação dos camponeses na luta alarga-se extraordinariamente depois da reorganização do PCP nos anos 1940/41, o que determinou que no IV Congresso do PCP (1946) se tenha decidido, face aos progressos verificados na organização e o seu papel decisivo no amplo desenvolvimento da luta camponesa contra a exploração e o fascismo, criar jornais específicos dirigidos aos trabalhadores dos campos.
«O Camponês» tornou-se num importante instrumento no esclarecimento, na organização e no impulsionar de milhares de lutas que se foram desenvolvendo em diferentes pontos do país, embora assumindo particular dimensão nas zonas do latifúndio.
A luta vitoriosa de 200 mil trabalhadores agrícolas que impuseram o horário das 8 horas em 1962 nos campos do Alentejo e Ribatejo, coroando a longa luta contra o trabalho de sol a sol e pela redução do horário de trabalho, perdura como um marco histórico na luta do proletariado agrícola contra a vida de miséria, de opressão, pela liberdade e o progresso social. Uma luta em que “O Camponês” constituiu importante instrumento na ação do PCP para impulsionar e organizar aquela que foi a maior ação de massas do proletariado agrícola durante o fascismo.
Avaliando a importância da luta do proletariado agrícola nos campos do sul, Álvaro Cunhal considerou na sua obra Rumo à Vitória ser essa luta «da mais alta importância para o desenvolvimento da luta contra a ditadura fascista, para a realização da Reforma Agrária, para a construção do Portugal democrático de amanhã».
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ID: 661664594
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Publicado 07 de maio de 2025
Lote com 11 Jornais “O Camponês” – 1949 a 1958 - PCP
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