A Cooperativa Árvore que escolheu a minha exposição comemorativa dos vinte cinco anos de carreira artística e à Câmara Municipal de Coimbra que não deixou de associar-se ao projecto, repetindo a mostra em Coimbra no mês de Dezembro, 1996 (Casa da Cultura), apresento o meu sincero reconhecimento.

Textos inéditos de Manuel Oliveira
Outros textos de: António Ferraz; António Pedro Pita; Arsénio Mota; Fernando Pernes; Joaquim Matos Chaves; José António Franco; José Miguel Braga; Luís Miranda Rocha; Mário Nunes; Pires Laranjeira; Vergílio Alberto Vieira; Vergílio Vieira.

“Interessa-me o sentido da obra visto deste ângulo que, cada quadro, cada pintura ou desenho, testemunham, a ideia de "fio condutor" aborrece-me...

As simplificações e uma conceptualização próxima de um rigor quase gráfico (impressivo), disso foram dando conta resumindo que, se muitas vezes o mais belo design se inspira numa boa obra de arte, o contra-rio é igualmente verdade, disto falam ainda as siglas e vinhetas publicadas cuja função é tão só a de desnudar, "esqueletizar um pouco a minha obra, caracterizantes de um progressivo rigor estrutural em palavras de Fernando Pernes 1975.

Chegado aqui à entrada da caverna e espreitando a mesquinhez do mundo, transferi para a tela as minhas alegrias e tristezas, as angústias, estabelecendo contrapontos entre obscuridade e claridade, tolerância intolerância, um prazer quantas vezes amargo, mas sempre renovado, rumo a expressão plástica na sua autenticidade

Natural de Coimbra, nos anos 60 iniciou a sua aprendizagem em desenho e pintura com orientação do mestre brasileiro Waldemar da Costa, então professor. Em 1970 entra para a ESBAP tendo concluído em 1976 a licenciatura em pintura.

Tiragem 750 exemplares
Dimensões: 23 x 29 cm
Páginas: 60
Encadernação: Capa dura forrada a tela c/sobrecapa
1ª edição | Cooperativa Árvore, 1996

Exemplar em excelente estado de conservação. Interior limpo, sem riscos ou assinaturas. (OFERTA PORTES)