Execução de uma sentença crime da Relação do Porto que alcançou José Pinheiro Leite, cidadão de Braga (senhor da Quinta de Santa Tecla, em Braga, e edificador da respectiva capela, que o foi "Á CUSTA / DE JOZE PINHEYRO LEYTE / ANNO 1729", como se pode ver na inscrição do portal principal) contra Manuel Francisco Vieira, de Santa Tecla, freguesia de São Vítor, extramuros da cidade de Braga.

José Pinheiro Leite, passa procuração ao Dr. Constantino da Silva Rego, advogado, e a seu filho João Pinheiro Leite, bacharel formado pela Universidade de Coimbra (que mais tarde viria a ser cónego da Sé de Braga)

De José Pinheiro Leite foi também filho o capitão-mor José António Leite Vilaça, 1º morgado de Santa Tecla. Do seu casamento com D. Antónia Teresa Violante de Araújo Pestana de Sá e Medeiros, nasceu D. Ana Joaquina de Medeiros Leite Vilaça e Araújo Cerveira, senhora do morgado de Santa Tecla, que casou em Braga em 1750 com o marechal D. João de Sousa, Governador de Armas do Minho, morgado do Quelhas, moço-fidalgo da Casa Real, com exercício, e comendador da Ordem de Cristo. Este casal teve, entre outros filhos, D. Diogo de Sousa (n. 1755 - † 1829), morgado de Santa Tecla, Vice-Rei da Índia e Conde de Rio Pardo por decreto de D. Maria I de 29 de Julho de 1815; falecido sem descendência, sucedeu-lhe no morgadio seu irmão D. Luís de Sousa (n. 1762 - † 1837), que foi morador na referida quinta.