Particular
Descrição
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Titulo: Memórias de Um Tempo Perdido (Guerra do Ultramar)
Autor: Manuel Martins (Sócio da SPA)
Editora: Eden Gráfico
Dimensões: 21 x 15 cm
Páginas: 240
Sinopse:
Memórias de Um Tempo Perdido, são o fruto de uma vivência de guerra rica e traumatizante, de uma experiência de vida, de uma forma de sentir e pensar do autor, enfim, o reflexo da sua alma, uns ensaios literários que por certo merecerão, da parte de quem os ler, apreço e aplauso.
Nelson Veiga - In "Rensacimento"
Um dos Textos do Livro: A Lenda da Filha do China
As sucessivas gerações de combatentes ou apoiantes" (entenda-se por apoiantes, militares das companhias de apoio, não combatentes, ou simplesmente básicos), deixaram as suas marcas, desde as bananeiras, primeira zona de perigo real para quem demandava Mueda, vindo de coluna, oriundo de Porto Amélia ou Nampula, depois de passar pelo cruzamento da Viúva, Montepuez, que era o centro de formação de comandos, Moirite, Nairoto e Nancatari percurso de rara beleza que tive a dita de conhecer, zona de perigo real, dizia, por ser zona de infiltração, para sul, dos guerrilheiros da frelimo, onde tantos bravos perderam a vida em traiçoeiras emboscadas.
A seguir às "bananeiras" vinham as "águas, local de captação de água para toda a cidadela militar.
Nesse local começava-se a manter contacto com o espírito mordaz e bonacheirão, próprio da maneira de estar no mundo dos portugueses, que nem os perigos decorrentes da guerra conseguiam minar.
Quem chegava, deparava logo com uma placa que nos informava estar Mueda a 2 Kms e Lisboa a 2 anos. Humor a raiar o sarcástico!!!
Ou aqueloutra, dirigida inteirinha aos checas, que, para quem não está a par da terminologia militar, significava novato, que transmitia a seguinte mensagem:
« - Checa, vais entrar em Mueda, capital da guerra. Aqui luta-se, vive-se, trabalha-se e morre-se!!!»
Quem fosse às águas poderia deleitar a sua vista pela imagem da Musa de Mueda, autêntica obra de arte representando uma escultural figura de mulher, desenhada na parede da casa que protegia a estação de bombagem de água para aquela cidadela militar.
Finalmente, eis Mueda!!! Logo à entrada, do lado esquerdo, o aldeamento, onde Macuas e Macondes, duas das diversas etnias desse imenso Moçambique, viviam num precário convívio, muitas vezes reposto à custa de meios persuasivos extremos.
Autor:
Manuel Pereira Martins, nasceu a 8 de Julho de 1948 na Ilha de Moçambique, a Pérola do Índico, Cidade Museu, Património da Humanidade e primeira capital da ex-Província Ultramarina de Moçambique.
Serviu a Pátria de 1969 a 1972 como Furriel Miliciano de Reconhecimento de Cavalaria, tendo prestado serviço no Esquadrão de Cavalaria 2, sediado em Mueda (Moçambique), província do Cabo Delgado
C/Olx
Titulo: Memórias de Um Tempo Perdido (Guerra do Ultramar)
Autor: Manuel Martins (Sócio da SPA)
Editora: Eden Gráfico
Dimensões: 21 x 15 cm
Páginas: 240
Sinopse:
Memórias de Um Tempo Perdido, são o fruto de uma vivência de guerra rica e traumatizante, de uma experiência de vida, de uma forma de sentir e pensar do autor, enfim, o reflexo da sua alma, uns ensaios literários que por certo merecerão, da parte de quem os ler, apreço e aplauso.
Nelson Veiga - In "Rensacimento"
Um dos Textos do Livro: A Lenda da Filha do China
As sucessivas gerações de combatentes ou apoiantes" (entenda-se por apoiantes, militares das companhias de apoio, não combatentes, ou simplesmente básicos), deixaram as suas marcas, desde as bananeiras, primeira zona de perigo real para quem demandava Mueda, vindo de coluna, oriundo de Porto Amélia ou Nampula, depois de passar pelo cruzamento da Viúva, Montepuez, que era o centro de formação de comandos, Moirite, Nairoto e Nancatari percurso de rara beleza que tive a dita de conhecer, zona de perigo real, dizia, por ser zona de infiltração, para sul, dos guerrilheiros da frelimo, onde tantos bravos perderam a vida em traiçoeiras emboscadas.
A seguir às "bananeiras" vinham as "águas, local de captação de água para toda a cidadela militar.
Nesse local começava-se a manter contacto com o espírito mordaz e bonacheirão, próprio da maneira de estar no mundo dos portugueses, que nem os perigos decorrentes da guerra conseguiam minar.
Quem chegava, deparava logo com uma placa que nos informava estar Mueda a 2 Kms e Lisboa a 2 anos. Humor a raiar o sarcástico!!!
Ou aqueloutra, dirigida inteirinha aos checas, que, para quem não está a par da terminologia militar, significava novato, que transmitia a seguinte mensagem:
« - Checa, vais entrar em Mueda, capital da guerra. Aqui luta-se, vive-se, trabalha-se e morre-se!!!»
Quem fosse às águas poderia deleitar a sua vista pela imagem da Musa de Mueda, autêntica obra de arte representando uma escultural figura de mulher, desenhada na parede da casa que protegia a estação de bombagem de água para aquela cidadela militar.
Finalmente, eis Mueda!!! Logo à entrada, do lado esquerdo, o aldeamento, onde Macuas e Macondes, duas das diversas etnias desse imenso Moçambique, viviam num precário convívio, muitas vezes reposto à custa de meios persuasivos extremos.
Autor:
Manuel Pereira Martins, nasceu a 8 de Julho de 1948 na Ilha de Moçambique, a Pérola do Índico, Cidade Museu, Património da Humanidade e primeira capital da ex-Província Ultramarina de Moçambique.
Serviu a Pátria de 1969 a 1972 como Furriel Miliciano de Reconhecimento de Cavalaria, tendo prestado serviço no Esquadrão de Cavalaria 2, sediado em Mueda (Moçambique), província do Cabo Delgado
C/Olx
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Publicado 12 de abril de 2024
Memórias de Um Tempo Perdido (Guerra do Ultramar) de Manuel Martins
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