Particular
Tipo: Portugal
Descrição
- Guerra Secreta
António Gomes Lopes
Para venda - €10 - novo
.
O relato de um ex-oficial da PIDE/DGS em Moçambique nos anos quentes da guerra.
A Guerra da Independência de Moçambique, também conhecida (em Moçambique) como Luta Armada de Libertação Nacional, bem como Guerra Colonial Portuguesa foi um conflito armado entre as forças da guerrilha da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e as Forças Armadas de Portugal.
Oficialmente, a guerra teve início a 25 de setembro de 64, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito (atualmente província) de Cabo Delgado, e terminou com um cessar-fogo a 8 de setembro de 74, resultando numa independência negociada em 75."
.
O Autor presta um bom serviço a todos que procuram desvendar um conjunto de explicações, sobre alguns assuntos da guerra em Moçambique que sempre levantaram dúvidas, sobre o comportamento das nossas forças de segurança.
Fornece informações organizadas e completas, sobre casos fundamentais da estratégia nacional e disponibiliza-as com a competência e autoridade, de quem conheça os factos na sua totalidade.
Em guerrilha a informação é a arma fundamental mas a informação é secreta e inacessível para a generalidade da população e nomeadamente quando a maioria se encontra a dois mil quilômetros do teatro-de-operações e onde a presença da contrainformação é notória.
Nestas situações, o importante é perceber toda a dimensão do conflito, mas para isso, para a coesão da população, não pode haver demasiados aspectos secretos e considero este o maior dilema que entravou a solução.
Este livro mostra o que tanto portugueses europeus, asiáticos, africanos e árabes, tiveram um comportamento básico comum. Eles estavam na guerra por amor a Portugal e a preocupação era com o País: produzir e poupar. Não os movia a política, não procuravam o enriquecimento rápido, era o futuro deles e dos seus filhos que estavam em causa.
Este é também um desmentido verdadeiro, de que Portugal nunca quis negociar: desde Goa que se procuraram soluções alternativas. É um desmontar da “narrativa” que se construiu sob a base de um governo cego e esclerosado, feita por quem esteve presencialmente, com competência, a acompanhar os factos mais “quentes” da guerra secreta.
O autor faleceu em 9 de agosto de dois mil e dezanove
Dr. Eugénio do Canto Brandão
.
Excerto
Em 15 de agosto de 63, eclodiu a subversão em Brazzaville, e durante três dias, assistiu-se a uma chacina de pessoal das missões católicas e adeptos do presidente Fulbert Youlou, dirigida por técnicos da RPC (República Popular da China), que se encontravam acantonados na sua Embaixada.
.
2 edição dois mil e dezoito
196 páginas.
Dimensões
21 x 14,5 x 1
Capa mole
António Gomes Lopes
Para venda - €10 - novo
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O relato de um ex-oficial da PIDE/DGS em Moçambique nos anos quentes da guerra.
A Guerra da Independência de Moçambique, também conhecida (em Moçambique) como Luta Armada de Libertação Nacional, bem como Guerra Colonial Portuguesa foi um conflito armado entre as forças da guerrilha da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e as Forças Armadas de Portugal.
Oficialmente, a guerra teve início a 25 de setembro de 64, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito (atualmente província) de Cabo Delgado, e terminou com um cessar-fogo a 8 de setembro de 74, resultando numa independência negociada em 75."
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O Autor presta um bom serviço a todos que procuram desvendar um conjunto de explicações, sobre alguns assuntos da guerra em Moçambique que sempre levantaram dúvidas, sobre o comportamento das nossas forças de segurança.
Fornece informações organizadas e completas, sobre casos fundamentais da estratégia nacional e disponibiliza-as com a competência e autoridade, de quem conheça os factos na sua totalidade.
Em guerrilha a informação é a arma fundamental mas a informação é secreta e inacessível para a generalidade da população e nomeadamente quando a maioria se encontra a dois mil quilômetros do teatro-de-operações e onde a presença da contrainformação é notória.
Nestas situações, o importante é perceber toda a dimensão do conflito, mas para isso, para a coesão da população, não pode haver demasiados aspectos secretos e considero este o maior dilema que entravou a solução.
Este livro mostra o que tanto portugueses europeus, asiáticos, africanos e árabes, tiveram um comportamento básico comum. Eles estavam na guerra por amor a Portugal e a preocupação era com o País: produzir e poupar. Não os movia a política, não procuravam o enriquecimento rápido, era o futuro deles e dos seus filhos que estavam em causa.
Este é também um desmentido verdadeiro, de que Portugal nunca quis negociar: desde Goa que se procuraram soluções alternativas. É um desmontar da “narrativa” que se construiu sob a base de um governo cego e esclerosado, feita por quem esteve presencialmente, com competência, a acompanhar os factos mais “quentes” da guerra secreta.
O autor faleceu em 9 de agosto de dois mil e dezanove
Dr. Eugénio do Canto Brandão
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Excerto
Em 15 de agosto de 63, eclodiu a subversão em Brazzaville, e durante três dias, assistiu-se a uma chacina de pessoal das missões católicas e adeptos do presidente Fulbert Youlou, dirigida por técnicos da RPC (República Popular da China), que se encontravam acantonados na sua Embaixada.
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2 edição dois mil e dezoito
196 páginas.
Dimensões
21 x 14,5 x 1
Capa mole
ID: 663559187
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Publicado 17 de julho de 2025
Moçambique - Guerra Secreta
10 €
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