Moisan- Dix ans d'Histoire en Cent Dessins
Prefácio de Jean Lacouture, Frank Elgar e Yvan Audouard.
Albin Michel; Paris. 1968. Capa dura. 120 págs.
Manuseado. Encadernação de capa dura do editor em bom estado e praticamente sem defeitos. Miolo limpo.

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sinopse:
O cartoonista Roland Moisan foi um dos mais contundentes críticos da actuação do general De Gaulle. Muitos dessas críticas deram-se nas páginas do semanário satírico "Le Canard Enchaîné". De Gaulle só voltou ao poder e nas colunas do Le Canard – como sempre o termómetro perfeito da temperatura política do país – por ocasião da crise argelina. A edição de 5 de março de 1958 marca o seu regresso às manchetes do Le Canard. A posição da redacção em relação ao que ainda é apenas uma hipótese é geralmente desfavorável, mas não sem nuances. O que diverte, irrita, preocupa os jornalistas, é o traje deste salvador, homem providencial que o exílio de Colombey endossa com tanta naturalidade sob os aplausos de uma multidão heterogénea onde parecem dominar os opositores da República. Os papéis que uns e outros querem vê-lo desempenhar são tão diversos, o silêncio que o grande homem observa desde 1956 é tão impenetrável que tudo parece possível, desde a instauração de uma ditadura ao desfecho feliz daquilo que está a tomar cada vez mais como a guerra. Para Moisan, Marianne, personificação da República Francesa, está dividida entre De Gaulle e o Presidente Coty. Todos os artigos põem em dúvida o apego do general à República, falam de um "golpe de estado com um novo rosto", recordam a sua inegável hostilidade à constituição, aos partidos e até ao Parlamento.