D.Mecia, Marques Rosa
Alvaiázere 1914 autografado pelo autor
20.00
Na guerra
Joaquim Ribeiro
Depoimento dum voluntário
9.00
Policarpo Marques Rosa, de seu nome completo, nasceu em 10 de Março de 1864 na Pederneira (antigo concelho que fazia parte dos Coutos de Alcobaça), freguesia do concelho da Nazaré. Era filho de Joaquim Marques Rosa e de Rufina Maria de Jesus e faleceu em Outubro de 1927, em Alvaiázere, onde foi sepultado em campa rasa.

O seu primeiro contacto com o concelho de Alvaiázere deu-se com a sua participação, como apontador de estradas, no estudo do traçado da antiga estrada que liga o Pontão a Figueiró dos Vinhos.

Mais tarde casou com Maria Emília da Silveira e Castro (Rosa) descendente de importantes famílias1 da região, vindo a fixar residência em Alvaiázere, onde passou a exercer a actividade de notário e solicitador. Além destas duas principais actividades profissionais também se dedicava à arquitectura. Um dos seus projectos mais emblemáticos é a habitação do seu amigo António José Ferreira (pai de António e Manuel Ribeiro Ferreira), no Casal Novo, Alvaiázere.

Apesar de não ter nascido no concelho de Alvaiázere, adoptou Alvaiázere como sendo a sua terra natal, pois foi aqui que viveu a maior parte da sua vida. Desempenhou vários cargos, entre eles, presidente do Senado Municipal, Administrador do Concelho de Alvaiázere, Director do Hospital e do Grémio Alvaiazerense, durante a Primeira República.

Como activista republicano fundou, na vila de Alvaiázere, os semanários “O Combate” e o “Pátria Livre”, dos quais foi seu director e seu principal redactor, sendo colaborador nos semanários “A Voz da Justiça” e “Gazeta da Figueira”, ambos da Figueira da Foz.

Marques Rosa foi um escritor erudito, escreveu