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Descrição
"Negro e Cor de Rosa"
de Maria Lúcia
1ª Edição de 1937
Editorial Os Nossos Filhos
130 Páginas
Maria Lúcia Vassalo Namorado Silva Rosa (São Pedro, Torres Novas, 1 de Junho de 1909 - Lisboa, 9 de Fevereiro de 2000) foi uma escritora, poetisa, jornalista, activista e directora da revista Os Nossos Filhos.
Em 1930, enquanto passava férias no Luso com a mãe e Maria Cândida Caeiro, filha mais nova da sua prima Maria Lamas, conheceu Joaquim Jerónimo da Silva Rosa, um escrivão, natural de Lorvão, Penacova, Coimbra, com o qual se casou numa cerimónia civil em Torres Novas, e outra religiosa em Coimbra. Três anos mais tarde, teve um filho, o primeiro de três, em Penacova, onde passou a residir.[1]
Até então, Maria Lúcia tinha apenas publicado pequenos contos e poemas em alguns periódicos, como A Renascença, A Mocidade: semanário da Liga da Mocidade Republicana e Portugal Feminino, iniciando em 1929 a sua maior colaboração, a convite de Maria Lamas, no suplemento d'O Século, a revista Modas e Bordados. [3] Durante treze anos, assinaria os seus artigos com os pseudónimos "Milú", "Maria Lúcia", "Tricana", "Marianela" e "Dona Experiência"[4], cada um criado para abordar as diferentes temáticas da revista, fossem estes receitas de culinária, dicas de puericultura, conselhos para adolescentes ou até soluções para problemas domésticos.
Iniciando a sua carreira jornalística de forma mais activa em 1932, começou a escrever quinzenalmente na secção infantil e secção feminina do jornal Notícias de Penacova,[5] juntamente com o seu marido, que ocupava o cargo de redactor principal e administrador do jornal. Entre Março de 1932 e Julho de 1933, Maria Lúcia assinou os seus artigos sob o seu nome de solteira e com o pseudónimo "Qui-Quiriqui", abordando acontecimentos mundiais, como o direito ao voto da mulher na Argentina, a eventos locais, como as exposições de Sarah Afonso e Eduarda Lapa, em Lisboa.
Em 1937, mudou-se para a Golegã com a família, onde publicou o seu primeiro livro "Negro e Cor de Rosa". Três anos depois, partiu novamente para Lisboa e escreveu "A Mulher dona de casa" (1943) e "Joaninha quer casar: conselhos às raparigas" (1944) nos seguintes anos.
Depois de 1974, Maria Lúcia Vassalo Namorado ganha uma nova liberdade e não abranda nas suas acções.
Trabalha como professora de Literatura Infantil na escola João de Deus e na Escola do Magistério Primário de Lisboa. Frequenta o curso de Introdução à Musicoterapia, na Fundação Calouste Gulbenkian, Teoria Política por H. Valdês, no Hotel Vitória, e Preparação Política do Movimento Democrático das Mulheres. Participa na Campanha de Alfabetização de Adultos, no 1º e 2º Congresso das Escritoras Portuguesas, e em várias iniciativas do Partido Comunista Português, apesar de não ter filiação. Pertenceu à Comissão Unitária de Mulheres do Alto do Pina, foi sócia do CEFEPE - Centro de Formação e Educação Permanente e uma das fundadora do Instituto de Apoio à Criança.
Faleceu a 9 de Fevereiro de 2000, em sua casa, na Rua Abade Faria, em Lisboa.
O seu espólio foi doado à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
LIVRO MUITO RARO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Maria Lúcia
1ª Edição de 1937
Editorial Os Nossos Filhos
130 Páginas
Maria Lúcia Vassalo Namorado Silva Rosa (São Pedro, Torres Novas, 1 de Junho de 1909 - Lisboa, 9 de Fevereiro de 2000) foi uma escritora, poetisa, jornalista, activista e directora da revista Os Nossos Filhos.
Em 1930, enquanto passava férias no Luso com a mãe e Maria Cândida Caeiro, filha mais nova da sua prima Maria Lamas, conheceu Joaquim Jerónimo da Silva Rosa, um escrivão, natural de Lorvão, Penacova, Coimbra, com o qual se casou numa cerimónia civil em Torres Novas, e outra religiosa em Coimbra. Três anos mais tarde, teve um filho, o primeiro de três, em Penacova, onde passou a residir.[1]
Até então, Maria Lúcia tinha apenas publicado pequenos contos e poemas em alguns periódicos, como A Renascença, A Mocidade: semanário da Liga da Mocidade Republicana e Portugal Feminino, iniciando em 1929 a sua maior colaboração, a convite de Maria Lamas, no suplemento d'O Século, a revista Modas e Bordados. [3] Durante treze anos, assinaria os seus artigos com os pseudónimos "Milú", "Maria Lúcia", "Tricana", "Marianela" e "Dona Experiência"[4], cada um criado para abordar as diferentes temáticas da revista, fossem estes receitas de culinária, dicas de puericultura, conselhos para adolescentes ou até soluções para problemas domésticos.
Iniciando a sua carreira jornalística de forma mais activa em 1932, começou a escrever quinzenalmente na secção infantil e secção feminina do jornal Notícias de Penacova,[5] juntamente com o seu marido, que ocupava o cargo de redactor principal e administrador do jornal. Entre Março de 1932 e Julho de 1933, Maria Lúcia assinou os seus artigos sob o seu nome de solteira e com o pseudónimo "Qui-Quiriqui", abordando acontecimentos mundiais, como o direito ao voto da mulher na Argentina, a eventos locais, como as exposições de Sarah Afonso e Eduarda Lapa, em Lisboa.
Em 1937, mudou-se para a Golegã com a família, onde publicou o seu primeiro livro "Negro e Cor de Rosa". Três anos depois, partiu novamente para Lisboa e escreveu "A Mulher dona de casa" (1943) e "Joaninha quer casar: conselhos às raparigas" (1944) nos seguintes anos.
Depois de 1974, Maria Lúcia Vassalo Namorado ganha uma nova liberdade e não abranda nas suas acções.
Trabalha como professora de Literatura Infantil na escola João de Deus e na Escola do Magistério Primário de Lisboa. Frequenta o curso de Introdução à Musicoterapia, na Fundação Calouste Gulbenkian, Teoria Política por H. Valdês, no Hotel Vitória, e Preparação Política do Movimento Democrático das Mulheres. Participa na Campanha de Alfabetização de Adultos, no 1º e 2º Congresso das Escritoras Portuguesas, e em várias iniciativas do Partido Comunista Português, apesar de não ter filiação. Pertenceu à Comissão Unitária de Mulheres do Alto do Pina, foi sócia do CEFEPE - Centro de Formação e Educação Permanente e uma das fundadora do Instituto de Apoio à Criança.
Faleceu a 9 de Fevereiro de 2000, em sua casa, na Rua Abade Faria, em Lisboa.
O seu espólio foi doado à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
LIVRO MUITO RARO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
ID: 652015002
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Publicado 26 de abril de 2024
"Negro e Cor de Rosa" de Maria Lúcia - 1ª Edição de 1937
12 €
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