"Nana," escrito por Émile Zola e publicado em 1880, é considerado um clássico da literatura universal por várias razões:Naturalismo: O romance é um exemplo seminal do movimento naturalista, que Zola ajudou a definir. O naturalismo se concentra em retratar a vida com uma precisão quase científica, mostrando a influência do ambiente e da hereditariedade sobre o comportamento humano.Retrato Social: "Nana" oferece um retrato detalhado da sociedade francesa do final do século XIX, especialmente das classes altas e dos ambientes de entretenimento e prostituição. Zola expõe a hipocrisia, a corrupção e a decadência moral da sociedade de sua época.Personagem Central: Nana, a protagonista, é uma das personagens femininas mais memoráveis da literatura. Sua ascensão e queda são descritas com uma complexidade que revela tanto sua força quanto suas fraquezas.Critica Social: O romance critica as desigualdades sociais e os efeitos desumanizadores do capitalismo e da industrialização. Através da trajetória de Nana, Zola examina como a sociedade explora e destrói os indivíduos.Estilo Literário: A prosa de Zola é vigorosa e vívida, com descrições detalhadas que trazem à vida tanto os personagens quanto os ambientes em que se movem. Sua habilidade em criar cenas realistas e emocionalmente intensas é amplamente admirada.Continuidade Literária: "Nana" é parte da série "Les Rougon-Macquart," que segue a vida de uma família ao longo de várias gerações, explorando diferentes aspectos da sociedade francesa. Essa continuidade e profundidade dão ao romance um contexto mais amplo dentro da obra de Zola.Ler "Nana" é uma oportunidade para explorar temas universais de poder, moralidade, e a luta pela sobrevivência, através da lente de um mestre da literatura naturalista.