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"NOSSA SENHORA DOS RATOS" de Rachilde - 1ª Edição de 2020
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Tipo: Romance

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Descrição

"NOSSA SENHORA DOS RATOS"
de Rachilde

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

1ª Edição de 2020
SISTEMA SOLAR
172 Páginas

Ninguém subiu até ao mosteiro Porque não deve tocar-se em nada nas casas malditas de onde até os ratos fogem, como se elas lhes metessem medo.

Na França, Filipe o Belo cultivou contra eles uma animosidade que chegou até ao irreprimível desejo da sua extinção; desígnio antecedido por outros factos que facilitaram os seus objectivos. Tudo começou porque o papa Bonifácio VIII fez uma bula pontifícia que determinava a supremacia do seu poder católico sobre o poder temporal. Filipe o Belo reagiu contra esta hierarquia; suportou-a mal durante a vigência de Bonifácio e do papa de curto reinado Bento XI, mas conseguiu que o seu papa sucessor, Clemente V, mudasse a sua residência para França. Este papa fora do Vaticano, instalado em Avinhão, foi ameno em relação ao poder temporal do rei. Rei e papa conviveram sob uma tolerância mútua e cooperativa; e decidiram colaborar no que fosse necessário para a extinção daqueles templários com armas já depostas e confortável ociosidade, e para a apropriação das suas riquezas.

Houve um metódico extermínio de templários franceses, depois de julgamentos sumários e autos-da-fé que a ferro e fogo os eliminaram em grande número, incluído nele o seu chefe máximo Jacques de Molay; mas houve, ainda assim, a lograda fuga de muitos para a Península Ibérica e sobretudo para a Escócia, onde se instalaram com outras designações de ordem e onde exerceram a sua vocação bélica (Portugal ficou a dever à sua preciosa colaboração a tomada de Santarém e a de Alcácer do Sal aos Mouros).

É neste contexto de extermínio dos templários franceses que deve compreender-se a história que Rachilde conta no seu romance Nossa Senhora dos Ratos (1931); com monges a esmorecerem numa saudosa melancolia que lhes traz à memória a sua guerra aos «infiéis» usurpadores do túmulo do Cristo, e a lutarem com uma resistência sem armas contra o rei de França e o papa de Avinhão. A terem uma tardia consciência da inutilidade da sua riqueza, a viverem num castelo-convento com estruturas fisicamente aliadas ao superior e implacável desígnio que determinava a sua extinção; a desaparecerem mortos pelos archeiros do rei ou a escaparem, com hábeis fugas além fronteiras, às torturas e aos castigos de Filipe o Belo.
Aníbal Fernandes

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Rachilde [Cros, 11 de Fevereiro de 1860 - 4 de Abril de 1953] - Marguerite Eymery em solteira, e Marguerite Valette depois de casada com o fundador da editora Mercure de France se não teve talento que lhe garantisse, junto das sumidades literárias da época, uma memória vitalícia, mereceu do seu tempo um olhar rendido, ou de recusa, ou de reserva, mas nunca de indiferença. A escritora Rachilde, agora um pouco esquecida, foi o contrário do insucesso público: somou num vasto percurso de edições uma admirável quantidade de best-sellers.

Conquistou uma cadeira de poder na Mercure de France, sacerdotisa que intrigava na sombra a boa e a má sorte dos editados. O seu pai, oficial de carreira, tinha sonhado descendências varonis e fora forçado a consolar-se com esta filha única «vestida à rapaz». Esta amazona estreia-se como romancista numa época bastante descrente de talentos literários na Mulher. Morreu velha de noventa e três anos, e cansada de tanto escrever.

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Raul Ribeiro

No OLX desde abril de 2013

Esteve online ontem às 20:56

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Publicado 16 de outubro de 2025

"NOSSA SENHORA DOS RATOS" de Rachilde - 1ª Edição de 2020

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