Profissional
Tipo: Filosofia
Descrição
O Príncipe Maquiavel - O Anti-Maquiavel Frederico
Sinopse
Tradução e Proémio – Carlos E. de Soveral
Envolto nas auras do Renascimento, Maquiavel – o homem e a obra, está muito longe de fruir de clareza no espírito do público e da crítica que se lhe têm dedicado. Figura opulenta de aspectos, mereceu a atenção tanto de grandes personagens da política concreta, como Cristina da Suécia, Frederico da Prússia, Napoleão, Lenine, Mussolini, o Conde Sforza, como de escritores, entre os quais avultam os nomes de Villari e Oreste Tommasini, como de estudiosos ocupados na mais alta filosofia moral e naquilo a que amplamente se poderá chamar a antropologia.
É enorme o interesse de Maquiavel como expressão de uma época. Daí que ele assuma singular importância, do ponto de vista culturológico. E o interesse referido é amparado,
ou acrescido, por uma expressão verbal aliciantíssima que torna o secretário do governo de Florença assaz querido literàriamente do grande público.
Os temas maquiavélicos – permanentes na cultura europeia-, voltam a estar agudamente na ordem do dia. Decerto, existe vincada afinidade entre o tempo italiano de Maquiavel e aquele que hoje vivemos em toda a Europa. A visão que, por exemplo, tem o florentino do parentesco entre a política e a guerra, casa-se com aquela a que, pelas circunstâncias, são conduzidos os homens deste meado do século.
Frederico da Prússia dá a Maquiavel a réplica a que sempre se sentiram obrigados aqueles que, conhecedores da doutrina d’O PRÍNCIPE, crêem que, em política, se deva observar inalteràvelmente uma pauta moral.
O Anti-Maquiavel possui o valor que lhe confere já a sua natureza de ardente refutação, já a riquíssima gama de temas setecentistas que, como documento de juventude, ou como liso espelho, as suas páginas reflectem.
Nas duas traduções compiladas neste volume, respeitou-se escrupulosamente a regra da versão integral que, dentro de um critério informativo e historiográfico, é apanágio das obras da Colecção Filosofia E Ensaios.
A obra de Frederico da Prússia, «Essai de Critique sur Maquiavel», publicada em 1741, constitui a principal refutação do maquiavelismo no século XVIII, bem como a defesa filosófica e moral do soberano em relação ao «Príncipe» renascentista. Tradução de Carlos Eduardo Soveral Obra de juventude do príncipe Frederico da Prússia (1712/1786), o futuro rei Frederico II o Grande enviou o manuscrito a Voltaire, o qual efectuou algumas correcções, tendo sido mais tarde publicada em 1741.
Durante a época das Luzes, multiplicaram-se as refutações das ideias de Maquiavel, sobretudo relativamente ao Príncipe, dentre as quais aquela que teve maior fortuna foi o Anti-Maquiavel de Frederico II, tanto pelo prestígio de que gozava seu autor, rei da Prússia, quanto pelo fato de que a obra refletia uma visão muito difundida, desde os primeiros antimaquiavelistas, segundo a qual o pensador florentino propunha uma política da dominação, do excesso e da desmedida, ao mesmo tempo que fazia a apologia da impostura, da mentira, e da ilusão.
Livro em bom estado, da Guimarães Editores-Lisboa, 1.ª edição de Setembro de 1955.
PORTES GRÁTIS ou em mão na zona de Carcavelos.
Sinopse
Tradução e Proémio – Carlos E. de Soveral
Envolto nas auras do Renascimento, Maquiavel – o homem e a obra, está muito longe de fruir de clareza no espírito do público e da crítica que se lhe têm dedicado. Figura opulenta de aspectos, mereceu a atenção tanto de grandes personagens da política concreta, como Cristina da Suécia, Frederico da Prússia, Napoleão, Lenine, Mussolini, o Conde Sforza, como de escritores, entre os quais avultam os nomes de Villari e Oreste Tommasini, como de estudiosos ocupados na mais alta filosofia moral e naquilo a que amplamente se poderá chamar a antropologia.
É enorme o interesse de Maquiavel como expressão de uma época. Daí que ele assuma singular importância, do ponto de vista culturológico. E o interesse referido é amparado,
ou acrescido, por uma expressão verbal aliciantíssima que torna o secretário do governo de Florença assaz querido literàriamente do grande público.
Os temas maquiavélicos – permanentes na cultura europeia-, voltam a estar agudamente na ordem do dia. Decerto, existe vincada afinidade entre o tempo italiano de Maquiavel e aquele que hoje vivemos em toda a Europa. A visão que, por exemplo, tem o florentino do parentesco entre a política e a guerra, casa-se com aquela a que, pelas circunstâncias, são conduzidos os homens deste meado do século.
Frederico da Prússia dá a Maquiavel a réplica a que sempre se sentiram obrigados aqueles que, conhecedores da doutrina d’O PRÍNCIPE, crêem que, em política, se deva observar inalteràvelmente uma pauta moral.
O Anti-Maquiavel possui o valor que lhe confere já a sua natureza de ardente refutação, já a riquíssima gama de temas setecentistas que, como documento de juventude, ou como liso espelho, as suas páginas reflectem.
Nas duas traduções compiladas neste volume, respeitou-se escrupulosamente a regra da versão integral que, dentro de um critério informativo e historiográfico, é apanágio das obras da Colecção Filosofia E Ensaios.
A obra de Frederico da Prússia, «Essai de Critique sur Maquiavel», publicada em 1741, constitui a principal refutação do maquiavelismo no século XVIII, bem como a defesa filosófica e moral do soberano em relação ao «Príncipe» renascentista. Tradução de Carlos Eduardo Soveral Obra de juventude do príncipe Frederico da Prússia (1712/1786), o futuro rei Frederico II o Grande enviou o manuscrito a Voltaire, o qual efectuou algumas correcções, tendo sido mais tarde publicada em 1741.
Durante a época das Luzes, multiplicaram-se as refutações das ideias de Maquiavel, sobretudo relativamente ao Príncipe, dentre as quais aquela que teve maior fortuna foi o Anti-Maquiavel de Frederico II, tanto pelo prestígio de que gozava seu autor, rei da Prússia, quanto pelo fato de que a obra refletia uma visão muito difundida, desde os primeiros antimaquiavelistas, segundo a qual o pensador florentino propunha uma política da dominação, do excesso e da desmedida, ao mesmo tempo que fazia a apologia da impostura, da mentira, e da ilusão.
Livro em bom estado, da Guimarães Editores-Lisboa, 1.ª edição de Setembro de 1955.
PORTES GRÁTIS ou em mão na zona de Carcavelos.
ID: 646216078
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Publicado 10 de abril de 2024
O Príncipe Maquiavel - O Anti-Maquiavel Frederico
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